O parco trailer de Apollo 18 – Missão Proibida exibido nos cinemas, não sugere tanto que o filme possa ser um mockumentary, talvez a intenção deva ser essa mesmo, até porque esse estilo de produção costuma afastar o publico e na sala, até que tinha alguns incautos expectadores. Às vezes fico pensando qual a motivação para se realizar uma obra com algum potencial nesse formato: redução de custos? Talvez. Parecer mais real? Não sei. O certo é que tirando o pioneiro Bruxa de Blair de 1999, quase nenhum filme nesse formato teve impacto. Por isso, a intenção de Apollo 18 – Missão Proibida de ser o Bruxa de Blair no espaço seja tão explicita.
A premissa é até interessante: astronautas são mandados a lua, para investigar seu lado escuro, coletar amostras e fazer filmagens do local, só que algo dá muito errado (oras). O filme sugere que as filmagens são as reais, resgatadas dessa missão, que historicamente não aconteceu, mas que foi o motivo para os americanos não mandarem mais vôos tripulados a Lua. Quer dizer, ainda tem um fundo de mito na historia, mas tudo acaba parecendo um pouco insosso ou enfadonho, com tantas cenas sem sentido, amostrando os astronautas fazendo suas necessidades ou escutando musica ou ainda com tantos termos técnicos usados nas transmissões. O terror mesmo demora a acontecer, mas quando aparece são em poucas cenas, até bem orquestradas, que criam uma forte tensão e sentimento de claustrofobia, e fazem dar saudades dos bons filmes de nave espacial, que tem feito falta ao cinema.
A produção americana comandada pelo desconhecido diretor espanhol Gonzalo López-Gallego, deve receber mais a alcunha de bom do que ruim, mas esse estilo mockumentary torna as coisas um tanto impessoais e de difícil identificação com os personagens. Muitas vezes, parece ser até uma desconstrução do cinema: sem trilha sonora, enquadramentos péssimos e som terrível, mas que merece o seu respeito. Enfim, com um pouco de paciência, se consegue assistir Apollo 18 – Missão Proibida e de repente, até se divertir.
8 comentários:
Não gosto deste estilo "terror-verdade" que anda muito comum nas recentes produções. O terror é um gênero em que elementos como trilha-sonora e fotografia são essenciais para envolver o público. Abraçõ!
Fabio, concordo plenamente com vc! São a conjunção q faz um grande obra. Esse estilo mockumentary tem q ser em uma obra muita redondinha para funcionar, acho um estilo um tanto desgastado e com poucas opções. Abração!
Não consegui gostar desse filme. Achei uma repetição de "Atividade Paranormal", não só pelo formato documental, como também pelo fato de que absolutamente NADA acontece nesse filme.
Acho que ele fica interessante a partir daquele ponto de virada do ato final, mas já era tarde demais para conquistar minha atenção....
Kamila, concordo com o seu comentario, é um filme aonde acontece pouca coisa importante. Qd parece q vai ficar bom, o filme acaba..Abs!
Cruzes, esse nem quero ver, não me sinto motivado, sério. "Atividade Paranormal" é um porre de chato, e sinceramente no começo acreditei que teria "medo", rs.
"A Bruxa de Blair" só funcionou pra aqueles que acreditaram que aquilo, de fato, era verdade. Como eu, na época.
abs!
Cris, até q curti Atividade Paranormal, mas não é um grande filme mesmo. Na epoca q assisti Bruxa de Blair achava o filme maravilhoso, mas não deve se sustentar em uma revisão.
Abs!
Por aqui este filme ficou apenas uma semana, até queria ver, mas parece que não é lá estas coisas, quem sabe um dia vejo na net ou na tv fechada.
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Marcos, não é grande coisa mesmo, nem sei se vale uma olhada posterior. Vlw pela visita. Abração!
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