Garret ( Justin Long ) é um jovem produtor musical nova iorquino. Erin ( Drew Barrymore ) é uma aspirante a jornalista que mora em San Fra...

92 - Amor à Distância (Going the Distance/Nanette Burnstein/2010)


 Garret (Justin Long) é um jovem produtor musical nova iorquino. Erin (Drew Barrymore) é uma aspirante a jornalista que mora em San Francisco, mas que vai tentar a sorte em NY. Por acaso, Garret e Erin se conhecem em um bar e a atração é imediata, mas Erin conta a Garret que só passará mais 40 dias em NY, pois não será contratada por nenhum jornal local e terá que voltar a morar com a sua irmã Corinne (Christina Applegate). Durante esses 40 dias, os dois, mesmo evitando, acabam se apaixonando e antes de voltar para San Francisco eles decidem manter um relacionamento a distância.
Amor à Distância é uma comédia romântica acima da média, mais por explorar as nuances dos relacionamentos a distância baseados na internet e evitando a escatologia recorrente em obras do gênero mais recente. Até que o filme tem seus momentos baixaria, personificados nos amigos de Garret (Charlie Day e Jason Sudeikis), mas como os atores são bons e carismáticos, e as cenas são mais contidas acabam influenciando pouco na história. Os melhores momentos do filme, são entre Garret e Erin, com algumas cenas tentando emular Antes do Amanhecer, por incrivel que pareça, Justin Long consegue imprimir emoção ao seu personagem e Drew também defende bem sua personagem, uma mulher cheia de conflitos. Christina Apllegate protagoniza cenas bem engraçadas como a do roça - roça. 
O filme tem outros bons momentos, como as referências a filmes oitentistas, como Top Gun e ganha pontos ao fugir do lugar comum dos epilogos de comédias romanticas. Um filme que vai divertir e emocionar, mesmo que de uma maneira utópica. Nota 07.

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Alienígenas, mais uma vez, resolvem invadir a Terra. Dessa vez, estão atrás da nossa água, que serve como combustível para eles. Um grupo d...

91 - Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles/Jonathan Liebesman/2011)


Alienígenas, mais uma vez, resolvem invadir a Terra. Dessa vez, estão atrás da nossa água, que serve como combustível para eles. Um grupo de fuzileiros é enviado para Los Angeles, um dos principais focos da invasão, com a missão de destruir a central de comando alien.
Nem é preciso citar a falta de propósito desse filme, sem uma trama convicente para podermos aturar mais um filme sobre invasões aliens e nem metáforas para reflexões sobre a vida. Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles bem que poderia ser um filme de Michael Bay, pois tem tudo o que os filmes dele tem: várias cenas de ação em que não se entende nada, com os fuzileiros explodindo tudo, aliens super mal-feitos, na verdade, não dá nem para ver a cara dos bichos direito, uma mulher bancando a machona (aqui  Michelle Rodriguez), atuações caricatas e as cenas moldadas para emocionar quase fazem rir. De bom, apenas Aaron Eckhart, tentando se salvar no meio de tanto tiroteio.
Obra totalmente descartável e uma puta perda de tempo. Nota 03

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Doug Riley ( James Gandolfini ) e Lois Riley ( Melissa Leo ) são um casal que perdeu a filha de 15 anos em um acidente automobilístico há a...

90 - Corações Perdidos (Welcome to the Rileys/Jake Scott/2010)


Doug Riley (James Gandolfini) e Lois Riley (Melissa Leo) são um casal que perdeu a filha de 15 anos em um acidente automobilístico há algum tempo. Cada um enfrenta sua perda de uma maneira diferente. Doug joga cartas com os amigos, toma  umas e fuma compulsivamente. Lois desenvolveu sindrome do pânico e não sai de casa há anos. 
Doug tem uma amante, a quem convida para uma viagem aonde participará de uma convenção. Inesperadamente ela morre de infarto, mas ele vai na viagem assim mesmo, depois de brigar com a esposa, que já pagou pelo nome deles em uma lápide. Após a convenção, Doug vai a um clube de stripper aonde conhece a dançarina/prostituta Allison (Kristen Stewart), uma jovem muito parecida com a sua falecida filha. Após a antipatia inicial, eles desenvolvem uma improvável amizade, que desencadeia uma reformulação na vida e no casamento dele.
Corações Perdidos é uma grata surpresa, esperava um filme tedioso, que só me pegou pela presença de James Gandolfini, o eterno Tony Soprano. O filme se mostra uma obra de boas interpretações, trama que vai te envolvendo gradativamente, principalmente quando Kristen Stewart entra em cena. Kristen mostra comprometimento com o papel, aparecendo bem desleixada na maioria das cenas e sem se preocupar com closes em suas partes. 
O filme perde um pouco a força no final, talvez a preocupação do roteiro em dar cores mais reais a história tenha tirado um pouco o encanto. Um epílogo mais lírico teria caido melhor, mas como ficou também foi satisfatório. Nota 07.

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Danny ( Adam Sandler ) é um cirugião plástico que usa a mentira da esposa maldosa para conquistar mulheres. Em um festa, Danny conhece Palm...

89 - Esposa de Mentirinha (Just Go Wtith It/Dennis Dugan/2011)


Danny (Adam Sandler) é um cirugião plástico que usa a mentira da esposa maldosa para conquistar mulheres. Em um festa, Danny conhece Palmer (Brooklyn Decker), uma professora primária linda que parece ser a mulher dos seu sonhos. 
Quando Palmer descobre a aliança que Danny usa para enganar as mulheres, ele fica em uma situação em que tem que provar para ela que a sua esposa, na verdade será sua futura ex - esposa. Para isso, ele precisa da ajuda de Katherine (Jennifer Aniston), a atendente de seu consultório, que se passará por sua esposa, além de usar os filhos dela como seus filhos. Uma viagem com todos para o Havaí parece ser a solução para Danny conquistar definitivamente Palmer, mas na verdade as situações que acontecem levam ele a descobrir e se interessar por Katherine.
Esposa de Mentirinha é um filme que abusa dos clichês e das piadas de mau gosto, constantes nos filmes de Sandler, mas como contraponto tem Jennifer Aniston, o que acaba dando um tom mais leve a história, fugindo das tradicionais escatologias das comédias produzidas pela dupla Sandler/Dennis Dugan. Os  destaques, com certeza, são para a bela Brooklyn Decker, que chega a ofuscar Jennifer Aniston e a divertida participação especial de Nicole Kidman, como a velha amiga rival de Katherine.
O filme vai agradar a quem procurar diversão rápida, belas paisagens, piadas fáceis e romances de novela,  nada além disso. Nota 04.

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  Winston Smith ( John Hurt ) é um funcionário conceituado de um governo totalitário que aparentemente vive em guerra. A politica do país, ...

88 - 1984 (Michael Radford/1984)


Winston Smith (John Hurt) é um funcionário conceituado de um governo totalitário que aparentemente vive em guerra. A politica do país, que se chama Oceania, tem a capital chamada Londres, mas parece ser a Inglaterra pós 2a guerra, é a poda de sentimentos das pessoas, além de controlar e manipular a população por transmissões televisivas. No meio de toda a loucura paranóica, Winston conhece Julia (Suzanna Hamilton), uma jovem envolvida com uma suposta aliança rebelde, que o faz repensar seus conceitos e passa a ser investigado por O´Brien (Richard Burton), seu superior.
Filme baseado no polêmico livro de George Orwell de 1949, curioso que a produção é do mesmo ano. Acho que 1984 é uma das obras mais pessimistas que assisti, até os momentos de felicidade contida do casal protagonista são tristes, outros momentos causam um certo mau - estar, talvez os cenários em tons cinzas e o vocabulário estranho desenvolvido no filme potencializem esse sentimento. As cenas de torturas perto do final capricham na tensão, levando as últimas consequências os preceitos desse tipo de governo.
1984 também não deixa de ser uma visão de um futuro que poderia ter acontecido, mas que de uma maneira ou de outra acabou atencipando certas situações recorrentes nos dias de hoje, como o isolamento do indivíduo e a manipulação, mesmo que velada, da mídia. Apesar de um pouco cansativo, vale a pena ser visto. Nota 08.

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Os espectadores de um filme de terror inexplicavelmente começam a ser atacados por criaturas demoníacas dentro do cinema, logo os atacados ...

87 - Demons, Filhos das Trevas (Dèmoni/Lamberto Bava/1985)


Os espectadores de um filme de terror inexplicavelmente começam a ser atacados por criaturas demoníacas dentro do cinema, logo os atacados se transformam nas criaturas, causando uma sucessão de mortes. Um grupo de jovens tenta de todas as maneiras fugir do cinema, que parece lacrado e guardar segredos sinistros dentro dele.
Demons é mais um clássico do cinema de terror B italiano, dirigido por Lamberto Bava, filho do lendário diretor Mario Bava e roteirizado por Dario Argento, outro ícone do gênero. O filme segue a linha dos filmes de zumbi criados por George A. Romero e também não acrescenta muito ao universo, apenas requenta os clichês. Para quem gosta de gore, é um prato cheio, com cabeças decapitadas, corpos se partindo e muito, mas muito sangue, espirrando de todas as maneiras e de cores variadas. 
A trama é um fiapo, serve como pano de fundo para as sequências trashs. Dificil não rir assistindo esse filme, algumas cenas lembram o clipe Thriller de Michael Jackson, que tem tudo a ver com a época, já que é uma obra oitentista. A produção também não tem um ator principal, aliás nem dá para avaliar as atuações, pois logo começa a morrer um monte de gente. O destaque mesmo são para as criaturas, uma das melhores cenas é quando um dos demons sai de dentro de uma garota, rasgando a pele pelas costas...argh... eita  bichinho feio e mal feito!
Demons é um filme que diverte pela caracterização tosca, a trilha sonora rock n´roll e a criatividade dos produtores, dado o baixo orçamento. Ainda houveram duas continuações, mas acho que totalmente dispensáveis. Nota 05.

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Outro clássico do cinema blaxipoitation, nesse, Pam Grier é Foxy Brown, uma mulher que se faz passar por prostituta (novamente), com objet...

86 - Foxy Brown (Idem/Jack Hill/1974)


Outro clássico do cinema blaxipoitation, nesse, Pam Grier é Foxy Brown, uma mulher que se faz passar por prostituta (novamente), com objetivo de se vingar dos traficantes assassinos do seu namorado, um ex - informante da policia. 
Foxy Brown é um filme que diverte, mas não tem a mesma qualidade de Coffy. Algumas cenas chegam a ser nosenses, poucos diálogos inspirados e o roteiro serve de disfarce para as cenas em que Pam Grier exibe seu belo corpo e dá sopapos em alguns desavisados. Destaque para a bela trilha sonora black music, com uma música que leva o título do filme, feita especialmente para a produção.
O diretor Jack Hill tenta repetir a fórmula de sua obra anterior, mas o que ficou parecendo foi uma obra repetitiva e, tirando os momentos de Pam de pouca roupa, meio insossa. Nota 05.

 

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Machete ( Danny Trejo ), um ex - agente federal mexicano, é obrigado a imigrar ilegalmente para os EUA depois de entrar em conflito com Rog...

85 - Machete (Idem/Robert Rodriguez/2010)


Machete (Danny Trejo), um ex - agente federal mexicano, é obrigado a imigrar ilegalmente para os EUA depois de entrar em conflito com Rogelio Torrez (Steven Seagal), um narcotraficante ex - agente federal, que por fim assassina a familia de Machete. Fazendo trabalhos de mexicanos ilegais nos EUA, um dia, Machete é assediado por Michael Booth (Jeff Fahey), que oferece 150 mil dolares a ele para liquidar o Senador John McLaughlin (Robert de Niro), que pretende construir uma cerca eletrificada para impedir os mexicanos de entrarem nos EUA, mas o suposto atentado se revela uma farsa para incrimar Machete. Então, ajudado por Luz (Michelle Rodriguez), lider de uma rede de ajuda a mexicanos, e Sartana (Jessica Alba), policial da imigração, Machete quer provar a sua inocência, revelar os verdadeiros culpados, se vingar da morte do seu irmão, o Padre Cortez (Cheech Marin) e enfrentar novamente Rogelio Torrez.
Elenco de astros entra na brincadeira do diretor e roteirista Robert Rodriguez e o resultado é uma divertida homenagem aos  filmes de ação B. Quem diria que algum dia Danny Trejo poderia protagonizar um filme? Ou trocar amassos com várias gatas? Só no universo de Rodriguez mesmo e até que o "mexicano errado" segura bem o filme.
Machete, apesar da ponta de crítica ao papel dos mexicanos na sociedade americana, é um filme totalmente despretensioso, que não deve ser levado a sério. Em alguns momentos parece uma comédia, mas acho que a intenção era essa mesmo, rir dos clichês dos filmes de ação. Uma cena pequena que caracteriza bem isso é o momento em que os capangas de Michael Booth discutem sobre a indole do patrão, logo um deles lembra - os da fidelidade que devem ao chefe.
Não posso deixar de falar também das meninas. Jessica Alba, Michelle Rodriguez, Lindsay Lohan e as duas enfermeiras estão bem sexys, aliás, acho que Michelle Rodriguez nunca esteve tão sexy quanto nessa obra, no final de tapa - olho homenageando a Elle Driver do amigo Tarantino ficou demais. Das atuações, destaco Jeff Fahey, com certeza o melhor em cena, no papel de malvadão. Steven Seagal também diverte, fazendo papel de mexicano, acho que Seagal já interpretou personagens de todas as nacionalidades..hehe..Robert de Niro, no epílogo caracterizado de mexicano também ficou hilário.
Machete é um filme com muita violência explícita, com destaque para a cena em que foge pela janela pendurado no intestino de um pobre coitado e pelo que tenho escutado, não tem agradado a todos, mas com certeza é uma obra que se destaca da mesmice de adaptações mais recentes. Agora é esperar Machete Kills e Machete Kills Again, será que vai rolar? Não duvido. Nota 07.

                      (que barriguinha é essa hein Michelle?) - clique para ampliar

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Correndo atrás do tempo perdido, na esperança de conseguir atualizar o blog para completar o desafio proposto, começei uma fase de assistir...

84 - Fábio Fabuloso (Idem/Ricardo Bocão, Pedro Cezar/2004)


Correndo atrás do tempo perdido, na esperança de conseguir atualizar o blog para completar o desafio proposto, começei uma fase de assistir filmes de menor duração. Esse delicioso documentário Fábio Fabuloso tem apenas 70 minutos, mas é o suficiente para homenagear a trajetória do maior surfista brasileiro de todos os tempos. 
Claro que não dava para esperar muito como obra cinematografica, o filme foi exibido nos cinemas, de uma realização de ex - surfistas, mas até que Ricardo Bocão e cia conseguem extrair a essência do irreverente surfista paraibano, recheando a fita com belas cenas de surfe e declarações de amigos e surfistas famosos como Kelly Slater. A grande sacada do doc mesmo é a narração com sotaque paraibano e a inserção de canções nordestinas, como xotes e maracatus, dando um toque todo especial e combinando bastante com o jeito de ser de Fábio Gouveia.
O filme também vale por ser a documentação de um dos maiores atletas competidores brasileiros, um sujeito que começou surfando em uma praia sem ondas e chegou a ser campeão em cima dos grandes. O cabra da linha perfeita. Nota 07.

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Ben Shockley ( Clint Eastwood ) é um detetive beberrão de Phoenix que é escalado para ir até Las Vegas escoltar Gus Mally ( Sondra Locke ),...

83 - Rota Suicida (The Gauntlet/Clin Eastwood/1977)


Ben Shockley (Clint Eastwood) é um detetive beberrão de Phoenix que é escalado para ir até Las Vegas escoltar Gus Mally (Sondra Locke), uma prostituta testemunha em um caso envolvendo a máfia. No caminho para o aeroporto, Ben e Gus escapam de uma tentativa de atentado. Ben, então, começa a desconfiar do verdadeiro propósito da viagem e de Blakelock (William Prince), seu oficial superior, que o incrimina e coloca a policia para persegui - lo. Agora, Ben tem que chegar em Phoenix de qualquer maneira com Gus, e provar a sua inocência.  
Ainda não havia assistido Rota Suicida, o sexto filme de Clint Eastwood na direção, e me agradou bastante. Clint é um sujeito que parece que nasceu para o cinema. Nessa obra, ele já mostra sua qualidade na direção. Apesar de ser um filme de ação, Clint dá sinais da sensibilidade que seria aflorada posteriormente na criação de relacionamento entre personagens desajustados. Tanto que, o filme tem muitas sequências agitadas, com destaque para a final com o ônibus levando uma saraivada de tiros (acho que nunca vi uma cena dessas, a não ser em Matrix Reloaded), mas os melhores momentos são os que Clint e Sondra Locke estão em cena, seja em conflito no começo do filme ou quando começam a ser interessar um pelo outro. Uma cena forte dos dois protagonistas é a passada no trem, quando Ben está tomando uma surra de uns motoqueiros e Gus se oferece para tirar a atenção dos agressores. Uma cena bem crua, aumentando o nível de tensão.
Em Rota Suicida, Clint Eastwood começa a mostrar que é um cineasta diferenciado, comfirmando seu talento nos dias de hoje. Pena, que aparentemente ele parou de atuar, porque o sujeito tem o dom, aquele olhar de lado já virou lenda. Nota 07.

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82 - Wachtmen, O Filme (Watchmen/Zack Snyder/2009)

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O mestre Quentim Tarantino nos brinda com mais essa obra - prima do cinema. Nesse, Kurt Russel é Dublê Mike, um psicopata que gosta de m...

81 - Prova de Morte (Death Proof/Quentim Tarantino/2007)


O mestre Quentim Tarantino nos brinda com mais essa obra - prima do cinema. Nesse, Kurt Russel é Dublê Mike, um psicopata que gosta de matar garotas a bordo do seu possante a prova de morte. 
Puta que pariu! Foi a singela frase que soltei ao terminar de assistir Prova de Morte pela primeira vez, essa já é a quarta vez que assisto e o sentimento é o mesmo. Parece que a cada revisão o filme fica melhor ainda. Inicialmente lançado no projeto Grindhouse, em parceria com o amigo Robert Rodriguez, Prova de Morte ganha mais força visto de maneira independente, provando que é um legitimo Tarantino. Nem consigo enumerar as melhores cenas, acho que uma vai completando a outra e quando você percebe, infelizmente o filme acabou. Agora, uma atração a parte são as belezuras que enchem os olhos, como Sydney Tamiia Poitier, que mulher é essa! (uma conferida abaixo, para quem tiver dúvida) Por favor, dêem mais papéis para essa menina! 

                                        (Sydney é uma delícia ou não é?) - clique para ampliar

Outro destaque são os carros e a homenagem a Corrida contra o Destino, com o lendário Dodge Challenger branco. Como o próprio Tarantino diz no doc que vem no blu - ray, a intenção era emular aquelas cenas de perseguições famosas, misturando cenas de filmes como o já citado Corrida contra o Destino, Operação França, Bullit e outros americanos, que usavam  os cenários como personagens das corridas, com filmes australianos como Mad Max, que além das corridas envolviam outros elementos mais violentos.

            (a gracinha Mary Elizabeth Winstead fazendo pose ao lado do Mustang)

              (a dublê de verdade Zoe Bell fazendo o famoso mastro de navio)

Quentim acertou a mão ao pegar os filmes indies de perseguições dos anos 70, todas aquelas mulheres safadinhas, um psicopata sem noção, diálogos afiados, a sua já conhecida salada de referências e bater tudo no liquidificador e servir essa vitamina deliciosa. Nota 10.

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Miriam Blaylock ( Catherine Deneuve ) é uma vampira que mantém sua beleza bebendo o sangue de seus amantes, que como recompensa ganham uma ...

80 - Fome de Viver (The Hunger/Tony Scott/1983)


Miriam Blaylock (Catherine Deneuve) é uma vampira que mantém sua beleza bebendo o sangue de seus amantes, que como recompensa ganham uma estranha longevidade que só acaba quando Miriam bebe todo o seu sangue. John (David Bowie) é o seu atual amante, mas de uma hora para outra começa a envelhecer desenfreadamente. Atrás de uma solução, John vai ao encontro da Dra. Sarah Roberts (Susan Sarandon), uma médica especialista em envelhecimento precoce. Sarah não dá muita a atenção ao caso de John, mas quando percebe que ele está envelhecendo anos em minutos, resolve investigar. Acaba indo parar na casa de Miriam, que a seduz, a leva para a cama, suga seu sangue e tenta convece - la de ser sua nova companheira.
Não tem como não dizer que Fome de Viver é uma obra classuda. O diretor Tony Scott mescla suspense, sexo, violência, uma bela fotografia, trilha sonora marcante e ótima maquiagem. Porém, a trama não me envolveu como deveria, não sei dizer o motivo, talvez tenha que assistir novamente. Durante um cochilada e outra, deu para perceber que é um filme bem artístico, quase teatral, com destaque para Catherine Deneuve, inspirada no papel de vampira elitista. As cenas de sexo entre Deneuve e Susan Sarandon são bem ousadas, o que já vale uma olhada, e Susan Sarandon até que era bem gostosinha. David Bowie faz uma participação interessante e a transformação do seu personagem é impressionante, ótimo trabalho de maquiagem mesmo. Gostei da cena final também, com todas aquelas almas vindo pertubar a vampira Miriam.
Acho que é isso, sem mais nada a escrever. Fome de Viver é uma obra que marcou uma epóca, mas que não me marcou, talvez uma revisão seja válida. Nota 05.

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Dante ( Brian O´Halloran ) e Randal ( Jeff Anderson ) após colocarem fogo acidentalmente com uma cafeteira no Quick Stop, local onde trabal...

79 - O Balconista 2 (Clerks 2/Kevin Smith/2006)


Dante (Brian O´Halloran) e Randal (Jeff Anderson) após colocarem fogo acidentalmente com uma cafeteira no Quick Stop, local onde trabalhavam e cenário do primeiro Balconista, vão parar  no Mooby´s, um fast food. O trama se passa justamente no último dia de trabalho de Dante, já que ele vai se casar e mudar para a Flórida. Durante o expediente, Dante tem que se resolver com Becky (Rosario Dawson), sua chefe e com quem teve um caso. Enquanto isso, Randal, como presente para o amigo, planeja uma apresentação de "sexo entre espécies" no restaurante.
Os filmes do diretor e roteirista Kevin Smith me agradam, gosto de todos, até de Dogma, que boa parte dos cinéfilos execram, mas fazer o que? Gosto não se discute e as obras de Kevin me fazem rir, o que muitos filmes de comédia hypados não fazem.
O Balconista 2 me foi uma grata surpresa, já que não esperava uma continuação para a distante obra de 1994, e que rivalizasse ao primeiro. Os sumidos Brian O´Halloran e Jeff Anderson voltam a defender muito bem os seus personagens, como se não tivessem saído deles e nesse, ainda temos a contribuição da carismática e taletonsa Rosario Dawson, muito a vontade no meio dos rapazes. Essa realização tem tudo que os filmes do Smith costumam ter: participações especiais dos seus amigos de longa data (Ben Affleck, Jason Lee), discussões sobre cinema (que sacanagem é aquela com Senhor dos Anéis), diálogos sobre sexo (é permitido do ânus para a boca?), referências nerds (transformers) e Jay (Jason Mewes) e Silent Bob (o próprio Kevin Smith). Bom, para quem é fã acho que já seria suficiente, mas a cereja no bolo com certeza é a sequência em que todos dançam ABC dos Jackson Five. O final, com o Show da Kelly safadinha, homenageando o filme Despedida de Solteiro, foi uma boa e engraçada sacada, só Randall mesmo para fazer aquilo.
O Balconista 2 é um filme que vai divertir bastante quem é fã do cinema de Kevin Smith,  porém, talvez possa soar um pouco chato para quem não for. O ideal é apreciar o primeiro e o segundo de uma vez só, aí a diversão fica completa. E pensar que Kevin Smith resolveu fazer o filme como promessa ao amigo Jason Mewes para que se livrasse do vício em heroína, isso é que é amigo. Nota 07.
 

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Padre Andrew Kiernan ( Gabriel Byrne ), um ex - cientista investigador do Vaticano, é enviado a uma cidade em São Paulo para indagar sobre ...

78 - Stigmata (Idem/Rupert Wainwright/1999)


Padre Andrew Kiernan (Gabriel Byrne), um ex - cientista investigador do Vaticano, é enviado a uma cidade em São Paulo para indagar sobre uma imagem da Virgem Maria que chora sangue. Acaba chegando na hora do funeral de um Padre local, considerado Santo. Enquanto isso,  Frankie Page (Patricia Arquette), uma jovem cabelereira americana, recebe as chagas de Cristo. Por destino, começa a ser ajudada pelo Padre Andrew Kiernan, que desconfia de uma relação entre a situação de Frankie e o Padre de São Paulo. Enquanto isso, a Igreja Católica tenta esconder o caso, que pode provocar profundas mudanças na imagem da Instituição.
Engraçado como a opinião sobre um filme pode mudar após uma revisão anos depois. A primeira vez que assisti Stigmata, foi em um cinema lotado, na semana de estréia e era uma obra muito hypada naquele  momento. Lançado em 1999, nas vésperas dos anos 2000, haviam muitas situações paranóicas em voga, como o bug do milênio, suspeitas da Internet ser instrumento do Demônio e acusações de pedofilia contra membros da Igreja Católica. Talvez a conjunção de fatos tenha elevado a minha percepção do filme, que adorei naquela época, diga - se de passagem. Lembro que eu e meu amigo Sergio saimos bem impressionados do cinema.
Doze anos depois, Stigmata me pareceu um filme com trama bem confusa e pouco explorada, o personagem de Gabriel Byrne não convece muito e em muitos momentos o filme parece uma palestra sobre religião. O começo manteve - se bem interessante, mas ao decorrer, parece que o filme dá mais atenção ao relacionamento entre o Padre Andrew Kiernan e a jovem Frankie, deixando meio a história de lado. O epilógo parece feito meio de qualquer maneira, não querendo mais aprofundar o assunto. 
De positivo, a obra tem as cenas em que Frankie recebe as chagas, muito bem feitas e continua tendo a sempre boa Patricia Arquette, que parece perfeita para fazer moças sofredoras, conseguindo até exprimir beleza do seu martírio, mas perdeu bastante a força que tinha. Nota 05. 

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Frigga ( Christina Lindberg ) é uma jovem muda, situação decorrente do trauma que sofreu na infância, ao ser abusada sexualmente por um viz...

77 - Thriller: A Cruel Picture (Thriller - en Grym Film/Thriller: They Call Her One Eye/Bo Arne Vibenius/1974)


Frigga (Christina Lindberg) é uma jovem muda, situação decorrente do trauma que sofreu na infância, ao ser abusada sexualmente por um vizinho. Em um dia de folga no trabalho, resolve visitar a cidade. Andando pela estrada, conhece Tony (Heinz Hopf), um rapaz bonito que lhe oferece carona, lhe trata com educação e leva para jantar. Interessada por Tony, Frigga aceita seu convite para conhecer sua casa, mas chegando lá, Tony não é o príncipe encantado que parece ser. Ele a droga, a vicia em heroína, obriga a se prostituir para lucrar em cima disso e ainda lhe arranca o olho.
Viciada e dependente da droga fornecida por Tony, Frigga vira Madeleine, um prostituta cheia de rancor, frequentada por um fetichista que gosta de fotografa - la, uma lésbica violenta e um ninfomaníaco, que faz sexo com ela de todas as maneiras. No limite e motivada pela morte de uma outra prostituta, Madeleine elabora um plano de vingança contra seus algozes, que passa por treinamento em artes marciais, uso de armas de fogo e direção de carros. Nesse momento, ela personifica sua vendeta em outra face, a assassina One Eye.
Assistir Thriller, é entender um pouco da filmografia do cineasta Quentim Tarantino, um dos filmes em que se inspirou para criar Kill Bill.Com certeza, ele tirou a Elle Driver e o instinto de vingança de Beatrix Kiddo dessa obra. Obra essa, que prima pela violência e sexo explícito, explícito mesmo, como nos filmes pornos. O diretor e roteirista sueco Bo Arne Vibenius conduz um filme que não tem o menor pudor em ser extremo. Algumas cenas, principalmente as do começo, são bem duras, como a que Tony arranca o olho de Madeleine. As cenas de sexo (soube que não foram protagonizadas por Christina Lindberg, mas por atrizes pornos) são bem fortes, com o sofrimento estampado na cara da atriz, outra influência para Beatrix Kiddo, a jornada de sofrimento. É notável, como Christina Lindberg consegue uma atuação icônica, sem emitir um som, uma fala sequer.
O treinamento de One Eye é até meio tosco, mas passa bem, até porque o que importa é o epílogo de mortes e perseguições. Os momentos finais ganham ares de faroeste, com a trilha sonora caracterizando bem isso e One Eye, ainda desafia Tony para um duelo, com um desfecho digno de um Sergio Leone. Achei interessante as sequências de ação serem filmadas em camêra lenta, meio que antecipando o hoje famoso "bullet time" originado em Matrix.
Thriller nunca foi lançado no Brasil, mas nada que um download não resolva nos dias de hoje. Obrigatório para quem quiser entender melhor o cinema do diretor, roteirista e cinéfilo Quentim Tarantino, mas também pode agradar a quem quiser assistir uma obra que aposta em ousadia, artigo em falta no cinema de hoje. Nota 09.

P.S: Abaixo o poster original do filme.



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Sosa ( Ricardo Dárin ) é um advogado envolvido com a máfia de indenizações de acidentes de trânsito. No desenrolar de um acidente, conhece ...

76 - Abutres (Carancho/Pablo Trapero/2010)


Sosa (Ricardo Dárin) é um advogado envolvido com a máfia de indenizações de acidentes de trânsito. No desenrolar de um acidente, conhece Luján (Martina Gusman), uma médica viciada em drogas anestésicas que atua em emergências hospitalares e primeiros socorros. A atração entre os dois é evidente e se envolvem  rapidamente. Quando Luján descobre um armação de Sosa em um acidente que leva a vitíma a morte, percebe que entrou em um caminho sem volta, aonde o dinheiro é que manda.
Será que é impressão minha, mas os atores argentinos estão em um patamar acima dos brasileiros? Não vejo um ator no Brasil que rivalize com Ricardo Dárin, o sujeito a cada filme que passa se mostra completo, capaz de dar a credibilidade necessária aos personagens que defende e elevando em muito a qualidade das obras que participa. É o caso desse Abutres, trama escrita e dirigida por Pablo Trapero, dos bons Leonera e Família Rodante. Trapero conduz muito bem o filme, que em alguns momentos, tem uma camêra que treme bastante, elevando a tensão em muitas cenas. Aliás, o filme tem cenas angustiantes, como os atendimentos de emergência a pessoas acidentadas, tanto nas ruas quanto no hospital. Agora, o que mais impacta mesmo, é a máquina de fazer dinheiro encima do sofrimento dos outros, muitas vezes pessoas bem simples que acabam se deixando levar pela lábia de pessoas como Sosa, agenciadores de escritórios de Advocacia inescrupulosos. Depois de perder o amigo na armação de um acidente e ser abandonado por Luján, Sosa pensa em rever seus conceitos, mas as dívidas e os antigos contatos o impedem, afundando - o cada vez mais na sujeira, que piora quando a médica se envolve em um processo de indenização que prejudicará o escritório que Sosa trabalha.
Abutres é um filme que não tem heróis, nem a médica interpretada por Martina Gusman se salva, que fica evidente em certo momento quando ela quase mata um paciente com medicação errada, ação decorrente  do trabalho excessivo e do vício em drogas. Porém, não podemos classificar os protagonistas como vilões também, na verdade, eles são pessoas comuns, com erros e acertos. Achei um dos pontos fortes do filme essa humanização dos personagens, trazendo as situações para um tom mais real. Um pouco antes do final, a trama fica meio tediosa, o que me tirou um pouco o interesse do filme, mas o epílogo, daqueles inesquecíveis, coloca o filme de novo nos trilhos. Nota 08. 

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Será que alguém acredita que nunca tinha assistido a Pânico ? Bom, tinha um certo preconceito com esse filme, pois tinha assistido aos film...

75 - Pânico (Scream/Wes Craven/1996)


Será que alguém acredita que nunca tinha assistido a Pânico? Bom, tinha um certo preconceito com esse filme, pois tinha assistido aos filmes da série Todo Mundo em Pânico e achava aquela máscara ridícula, e algumas cenas que tinha visto me passaram a impressão de que o assassino era meio bundão, se bem que, os assassinos são meio bundões mesmo, mas o filme até que é legal, nada mais que isso.
Acho que o grande trunfo do roteiro de Kevin Williamson, foi pegar os clichês de filmes de terror e explica - los ao espectador, usando como referência filmes famosos como Hora do Pesadelo, Halloween, Sexta - Feira 13, Candyman, dentre outros. 
O Diretor Wes Craven consegue segurar bem o suspense, só revelando no final os verdadeiros assassinos. O elenco jovem também é um atrativo. A cena com Drew Barrymore, no início, é a melhor do filme. As conversas com o assassino ao telefone foi uma grande sacada, mas para quem assitiu Todo Mundo em Pânico primeiro, meio que estraga um pouco o filme, pois fiquei esperando o tempo todo alguma piada acontecer e em alguns momentos parecem que elas vão acontecer mesmo.
Pânico, com certeza, é um filme que marcou epóca e tem muitos fãs, como meu bom amigo Brunão (B - Cine) que sempre me falou para assistir ao filme. Criou moda, a máscara do fantasminha é uma das mais vendidas de todos os tempos e lançou um bocado de atores (Neve Campbell, Skeet Ulrich, Courteney Cox, Rose McGowan), mas acho que assiti - lo uma vez é o suficiente. Ainda estou com o 2 e o 3 aqui em casa, será que vou encarar? Talvez. Nota 06.

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Dre Parker ( Jaden Smith ) e sua Mãe ( Taraji P. Henson ) acabam de se mudar para a China. Logo no primeiro dia, conhecendo os vizinhos no p...

74 - Karatê Kid (Idem/Harald Zwart/2010)

Dre Parker (Jaden Smith) e sua Mãe (Taraji P. Henson) acabam de se mudar para a China. Logo no primeiro dia, conhecendo os vizinhos no parque, Dre acaba se interessando por Meiying (Wenwen Han) uma menina com talento para música clássica. Os dois acabam se dando bem, mas logo a diversão é interrompida por Cheng (Zhenwei Wang), o valentão local, fera no Kung Fu, que não vai com a cara de Dre e acaba lhe aplicando uma surra. Logo, Dre se vê em um situação dificil, sendo perseguido por Cheng e seus amigos, mas mesmo assim tentando engatar um romance/amizade com Meiying. No meio dessa avalanche de acontecimentos, aparece Mr. Han (Jackie Chan) como a salvação de Dre. O zelador do prédio aonde mora, é um Mestre do Kung Fu e resolve ajudar o garoto com os valentões, ensinando - o Kung Fu, para que possa defender sua honra no torneio.

Como todo mundo sabe, esse é o remake do original de 1984 com Ralph Macchio e Pat Morita. Nessa nova versão Jackie Chan assume o papel de Sr. Myagi e Jaden Smith de Daniel San. Achei interessante terem trocado os nomes dos personangens principais para Mr. Han e Dre Parker, respectivamente. Acho que deu um toque de originalidade ao filme, assim como transpor a história para a China e invês de Karatê, Kung Fu. Até porque o forte do original, não eram as lutas e nem a Arte Marcial, mas sim o relacionamento entre Mestre e Aluno. Fica até mais evidente, quando em certo momento a mãe de Dre afirma que Karatê e Kung fu são a mesma coisa, dada a situação que eles estão passando.

Karatê Kid, na minha opinião, honra bastante o original, com cenas que remetem aos principais momentos da obra de 1984. Como, a cena em que Mr. Han salva Dre do ataque de Cheng e sua gang ou aquele treinamento edificante, nesse substituindo o encere a direita, pinte a cerca por pegue o casaco, largue o casaco, coloque o casaco. Mostrando que para tudo dar certo, deve ser ter a disciplina, que é levado muito a sério pelos povos orientais. O que diferencia esse do seu antecessor também, é o ar de super-produção, com todas aquelas cenas na Cidade Proibida e Muralha da China, enquanto o antecessor tinha um tom mais intimista. A fotografia perfeita, a trilha sonora de filmes orientais, misturada com algumas canções pops pontuam bem as cenas de ação. Aliás, mais um diferencial, são as sequências de ação, como a que Dre joga um balde de água nos garotos e depois foge,  sendo perseguido por eles, de tirar o fôlego. 

Jackie Chan faz uma atuação contida, bem diferente dos personagens que costuma fazer, com direito a uma cena bem dramática. O Mr. Han de Chan é mais humanizado, um anti-herói na verdade, enquanto o Sr. Myagi de Pat Morita era mais íntegro e heróico, tinha lutado a 2a guerra e abandonado seu país natal por causa de um amor proibido. Jaden Smith convece como o aprendiz, parece que o garoto herdou o carisma do papai Will Smith, as cenas de lutas protagonizadas por ele são muito bem coreografadas, li que o garoto é praticante de Kung Fu, o que acabou deixando as tomadas mais verossímeis. Sou bastante fã do Karatê Kid de 1984, um filme que não canso de assistir, que guardo com muito carinho e nostalgia, pois representa uma epóca de descoberta de muitas coisas para mim, uma delas o Cinema; mas essa nova versão guardou muito bem o espírito da obra e chegou a me emocionar em alguns momentos. Será que vai ter continuação? Espero que sim. Nota 08.


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Tony Rome ( Frank Sinatra ) é um detetive particular que pescando em alto - mar, logo no início, encontra o corpo de uma bela mulher, com os...

73 - A Mulher de Pedra (Lady in Cement/Gordon Douglas/1968)

Tony Rome (Frank Sinatra) é um detetive particular que pescando em alto - mar, logo no início, encontra o corpo de uma bela mulher, com os pés cimentados, afundada no mar. Em terra firme, é contratado por um dos suspeitos do assassinato, para que prove sua inocência. A sua investigação passa por um prostíbulo e pela socialite Kit Forrest (Raquel Welch), envolvida com Al Mungar (Martin Gabel), o gângster dono do pedaço. Posteriormente, Tony acaba tendo que provar sua própria inocência, já que acaba se tornando o suspeito de outros assassinatos que acontecem.

A Mulher de Pedra é um filme arrastado, com diálogos alongados e um certo humor, até involuntário, que não combina com a proposta do filme. Não sei se a intenção era fazer um Noir, meio fora de moda no final dos anos 60, mas ficou parecendo uma aventura meio enrolada. A trama não desenvolve bem, parece que o filme não anda mesmo, com algumas cenas repetitivas, como as passsadas no prostíbulo. As sequências de luta, parecem saídas de filmes de Bud Spencer e Terence Hill, meio pastelão, apesar da epóca, acho que dava para serem melhores. Os gângsters, talvez sejam, os mais sem noções da história do Cinema.

Nem o carisma de  Frank Sinatra e a beleza de Raquel Welch conseguem salvar o filme, aliás Raquel Welch parece meio deslocada, aparecendo até pouco. A melhor cena, com certeza, é no final, com Tony e Kit em um barco, no alto - mar e Tony leva Kit para uns amassos e coisas mais dentro da cabine. A câmera dá um belo close no bumbum da moça. No mais, foram algumas cochiladas durante a exibição. Nota 03.

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Pete Highman ( Robert Downey Jr. ) vai ter o seu primeiro filho e gostaria de presenciar o parto, mas está longe de casa. Dentro do avião, n...

72 - Um Parto de Viagem (Duo Date/Todd Phillips/2010)

Pete Highman (Robert Downey Jr.) vai ter o seu primeiro filho e gostaria de presenciar o parto, mas está longe de casa. Dentro do avião, na viagem de volta, se envolve em uma briga com Ethan Tremblay (Zach Galifianakis), um amalucado aspirante a ator. Acabam sendo expulsos do avião, confundidos com terroristas e entrando na lista dos proibidos de voar nos EUA. Tendo perdido seus documentos, a única opção de Pete de conseguir chegar a tempo do nascimento do filho, é embarcar numa viagem de carro com Ethan, aonde várias situações inusitadas vão acontecer. 

Um Parto de Viagem é uma obra com trama requentada, remetendo a outras comédias como Férias Frustadas e Antes só do que mal acompanhado, e ainda embarcando na onda dos filmes sobre amizade entre homens, que andam  sendo bastante exploradas ultimamente (vide Superbad, Segurando as Pontas, Eu te amo, Cara...mas sem a mesma competência). O filme é curto, mas mesmo assim difícil de acompanhar, até porque os personagens são chatos, principalmente o de Zach Galifianakis (uma espécie de novo Jack Black). Acho que o Diretor Todd Phillips, depois do sucesso de Se Beber, Não Case (que é um filme médio na minha opinião), achou que poderia emular os filmes da década de 80 com excelência sempre, mas não é bem assim e até para uma comédiazinha despretensiosa precisa - se ter uma premissa interessante, coisa que a obra anterior tinha e foi desenvolvida de maneira melhor que essa. 

Quando o filme começa, na cena do avião, parece até que vai ser bem engraçado, mas logo depois o que vemos são várias cenas constragedoras, como uma em que Ethan se masturba ao lado de Pete, dentro do carro, como desculpa para poder dormir ou quando um ex - combatente deficiente entra em uma briga com eles. A única cena engraçada do filme, é quando eles ficam chapados de maconha dentro do carro, escutando Hey You do Pink Floyd e rola uma viagem com direito a alucinações do personagem de Downey Jr.. No mais, é atração monótona e sonífera. Nota 04.

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Fred Madison ( Bill Pullman ) é um saxofonista casado com Renee ( Patricia Arquette ), mas suspeita que ela o trai. Depois, começa a receber...

71 - A Estrada Perdida (Lost Highway/David Lynch/1997)

Fred Madison (Bill Pullman) é um saxofonista casado com Renee (Patricia Arquette), mas suspeita que ela o trai. Depois, começa a receber fitas com filmagens externas e internas da sua casa. Um dia, chegando em casa, encontra Renne morta e logo é condenado a pena de morte. No corredor da morte, aparentemente, ele se transforma em outra pessoa, Pete Drayton (Balthazar Getty), um jovem mecânico, que é logo libertado. Fora da prisão, Pete se envolve com Alice (Patricia Arquette), a amante de Dick Laurent (Robert Loggia), um gângster envolvido com filmes pornos excêntricos. Alice é idéntica a  Renee. Juntos, Pete e Alice armam um plano para poderem fugir. A sinopse acima retrata superficialmente o que é A Estrada Perdida, um filme cheio de situações que parecem dar um nó na cabeça do espectador, mas que te envolve num clima de mistério e  em alguns momentos um certo mal estar. O Diretor David Lynch arma o seu labirinto, deixa nos entrar, mas não nos ensina a sair. Procurar uma maneira racional para explicar as obras de Lynch, é perder tempo. O melhor é sentar e admirar o que esse lendário Diretor pode fazer com um roteiro até simples. Subvertendo clichês e  criando situações de estranhamento até para os personagens, que parecem não acreditar no que acontece.
A Estrada Perdida, também é um filme que pode levar a diversas interpretações, para quem quiser se preocupar com elas. Será que Fred não fez uma viagem no tempo? Pois no final, ele imforma a ele mesmo sobre um assassinato. Em algums momentos, achei isso meio evidente. Achei que poderiam ser realidades alternativas dos mesmos personagens, não seria de se descartar. Talvez Fred tenha virado Pete, para poder encontrar Renne/Alice em uma realidade em que não existiria e depois tomou consciência disso. A intenção do Diretor, com certeza, era criar essas dúvidas nas nossa cabeças e uma obra que até hoje  é apreciada e discutida. O que podemos fazer é agradecer. Nota 09.

P.S.: Não posso deixar de escrever que Patricia Arquette está super gostosa,  acho que nunca esteve tanto. Ela platinada, fazendo stripper já valeria o filme. Uma conferida abaixo.


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Dane ( Chriss Massoglia ) e Lucas ( Nathan Gamble ) são irmãos e acabam de se mudar com sua mãe para uma nova casa. Acidentalmente, descobre...

70 - O Buraco (The Hole/Joe Dante/2009)

Dane (Chriss Massoglia) e Lucas (Nathan Gamble) são irmãos e acabam de se mudar com sua mãe para uma nova casa. Acidentalmente, descobrem uma tampa no porão, totalmente lacrada com cadeados e a curiosidade adolescente faz com que abram a dita cuja, que esconde um buraco sinistro que parece não ter fundo. Com a ajuda de Julie (Haley Bennett), a bela vizinha, começam a investigar a origem do buraco que parece trazer coisas malignas de dentro dele.

Joe Dante, de Gremlins, volta a direção para nos brindar com esse delicioso suspense juvenil, que carrega o espírito das produções desse estilo dos anos 80, remetendo a filmes como A Casa do Espanto e Poltergeist. O Buraco, não confundir com o homônimo de 2001 com Thora Birch e Keira Knightley, é um filme de sustos fáceis, mas que funcionam, pois são colocados nos momentos certos de tensão. Um dos pontos fortes do filme, são as boas e tensas sequências de ação, principalmente uma em que Lucas enfrenta um sinistro palhaço (quem tiver medo de palhaços, melhor não assistir). 

Joe Dante prima pela construção de um terror sugestionando, a moda antiga, sem grandes apelos visuais. A Direção do elenco novato, leva a atuações esteriotipadas, mas no contexto da história não teria como fugir muito dos personagens clichês (o garotão destemido, o irmão mais novo meio nerd, a vizinha bonitona e misteriosa). O que importa é que o filme consegue ao que se propõe: assustar. Pena que tenha passado despercebido do grande público e saiu direto em DVD no Brasil, talvez não tenha tido uma boa  campanha de marketing, pois potencial, o filme tem. Nota 07.

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Becky Fuller ( Rachel McAdams ) é uma produtora de TV workaholic que acaba de ser demitida do seu programa. Sem muitas opções e precisando t...

69 - Uma Manhã Gloriosa (Morning Glory/Roger Michell/2010)

Becky Fuller (Rachel McAdams) é uma produtora de TV workaholic que acaba de ser demitida do seu programa. Sem muitas opções e precisando trabalhar, aceita o emprego em uma produtora mediana em um programa considerado fracassado e com os dias contados. Logo de cara, ela precisa melhorar a cara da atração, passando pela reformulação no estilo de Colleen Peck (Diane Keaton), a apresentadora que faz um estilo meio Ana Maria Braga e mirando em Mike Pomeroy (Harrison Ford), um lendário jornalista investigativo, que está enconstado na emissora e detesta este tipo de programação, mas que tem obrigações contratuais com o canal, que o obrigam a ser o novo âncora do programa. Além disso, ainda engata um romance com Adam Bennett (Patrick Wilson), um produtor de um outro programa da mesma emissora.

Quem for assistir esse filme esperando uma comédia romântica vai se decepcionar, porque o romance da protagonista tem pouco destaque, funcionando mais como uma fuga da personagem da pressão do trabalho. Na verdade, Uma Manhã Gloriosa pode ser considerada uma boa comédia de relacionamentos e de situações de trabalho, mostrando Rachel McAdams como uma atriz com bom timing para o gênero, carregando o filme, no meio de monstros sagrados como Harrison Ford e Diane Keaton, que estão bem nos seus papéis, principalmente Harrison, como um velho repórter ranzinza. Aliás, as melhores cenas são protagonizadas por Harrison e Rachel, que inicialmente não se dão bem.

Uma Manhã Gloriosa, também é um filme de soluções fáceis, repleto de clichês do genêro e moldado para quem quer uma diversão rápida e despretensiosa; e realmente diverte, sem inventar muito e ao final, fazendo aparecer aquele sorriso de canto de boca. Nota 06.

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Lemuel Gulliver ( Jack Black ) é um entregador de correspondência de uma redação de um jornal, apaixonado por Darcy Silverman ( Amanda Peet ...

68 - As Viagens de Gulliver (Gulliver´s Travels/Rob Letterman/2010)

Lemuel Gulliver (Jack Black) é um entregador de correspondência de uma redação de um jornal, apaixonado por Darcy Silverman (Amanda Peet), a redatora do caderno de viagens, acaba se metendo em um reportagem em que tem que viajar até o Triângulo das Bermudas. Navegando pelas águas dos triângulo, acontece um tornado, e ele é tragado e jogado em Lilliput, um mundo diferente, aonde são todos minúsculos e ele um gigante. Inicialmente, ele é tratado como uma fera, mas depois se torna herói do país na guerra contra os rivais.

Jack Black e elenco de bons comediantes novatos (Jason Segel, Emily Blunt, Chris O´Dowd) participam dessa mais nova subversão hollywoodiana de um clásssico da literatura. Após essa versão, com certeza, Jonathan Swift (autor do famoso livro) deve estar se debatendo no túmulo. Black encarna novamente o mesmo personagem de outros filmes seus (Escola de Rock, Tenacious - D, Rebobine Por Favor, Alta Fidelidade). O que era legal, já tá ficando chato, sempre o mesmo sujeito desleixado, meio nerd, fã de rock e cinema. Acho que isso já começou a irritar até os seus fãs, como eu.

Todo o charme do livro é perdido em detrimento as cenas escatológicas protagonizadas por Black, como uma em que apaga um incêndio urinando em cima do Castelo do Rei. Até os bons comediantes da nova safra como Jason Segel (do ótimo Ressaca de Amor) parecem meio perdidos no filme, junto com a bela Emily Blunt, protagonizando algumas cenas vergonhosas. O filme apela para referências pops (game guitar hero, cenas  de Star Wars e Titanic) e as manjadas canções de rock dos filmes de Black, como maneira de tentar aproximar o público do personagem, mas sem sucesso. De bom, tem a duração bem curta (80 minutos) e a bela Amanda Peet, que  não sei  porque aparece bem pouco. Filme totalmente dispensável, candidato a um dos piores do ano. Nota 02.  

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Eddie Morra ( Bradley Cooper ) é um escritor com problemas, afundado em um livro que não consegue sequer começar e  já recebeu um adiantamen...

67 - Sem Limites (Limitless/Neil Burguer/2011)

Eddie Morra (Bradley Cooper) é um escritor com problemas, afundado em um livro que não consegue sequer começar e  já recebeu um adiantamento, tem problemas com bebidas e drogas, e Lindy (Abbie Cornish) sua compreensiva namorada acabou de terminar com ele. Andando pela rua, sem direção, topa com Vernon (Johnny Whitwhort), seu ex - cunhado e conhecido traficante de drogas, que o convida para tomar umas cervejas. Eddie fala sobre os problemas da vida, a dificuldade de escrever...e nesse meio tempo, Vernon lhe oferece a solução para todos os seu problemas: NZT, um droga sintética que promete o usuário acessar 100 % do seu cérebro, e para pessoas inteligentes, um leque imenso de opcões. Eddie fica meio receoso no início, mas depois, percebendo que pior não dá para ficar, resolve ingerir a droga, embarcando em uma jornada de ascensão desenfreada e situações sem volta.

Sem Limites é um filme com edição acelerada, ao começar pelo início, quando vemos Eddie no parapeito na iminência de se suicidar, a camêra desce alucinadamente, causando um efeito meio psicotrópico e retorna a história a um tempo anterior ao NZT. A trama vai te envolvendo gradativamente, com cenas bem divertidas de Eddie, sob o efeito da droga, aprendendo várias línguas, a lutar ou escrevendo seu livro em poucas hora. Depois, ele se envolvendo com mercado de ações e ganhando um montante de dinheiro em poucos dias, tornando - se uma lenda no meio, ao ponto de ser contatado para assessorar Carl Von Loon (Robert de Niro), um magnata do mercado de combustíveis que se prepara para uma mega - fusão de sua empresa com outra lider, assim monopolizando o mercado. Durante tudo isso, ele ainda se envolve em um assassinato, tem que resolver o problema da falta de NZT, já que a carga que achou na casa de Vernon está para acabar e começa a sentir os efeitos colaterais da droga.

Em certos momentos, Sem Limites me lembrou Clube da Luta, não sei se a intenção era emular aquele sentimento de insanidade constante e em outros momentos lembrei de Matrix, com aquela situação da pílula azul libertadora, assim como o NZT. Achei também que o filme ganha ao fugir de soluções edificantes, mostrando que as drogas, sejam lícitas ou ilícitas, tem efeitos viciantes e que se livrar delas não é tão fácil assim. Tirando essa parte mais comtemplativa, o Diretor Neil Burguer, cria boas cenas de ação e perseguição, como a do parque em que Lindy toma um NZT para arrumar uma solução contra o seu perseguidor ou as cenas em que a camêra vai explorando os ambientes de forma bem introdutória, criando efeitos lisérgicos. A trama, que pode ser acusada de posar de inteligente, tem alguns furos, como em alguns momentos em que Eddie está sob efeito, com seu cérebro a 100% e não consegue resolver certas situações, como a do agiota que o persegue o tempo todo, mas em um Thriller de ritmo acelerado acaba disfarçando essas imperfeições que influenciam pouco o resultado final. Nota 08.

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Bo Bandit Darville ( Burt Reynolds ) é um contrabandista que aceita o desafio de levar um carregamento proibido de cerveja do Texas até Atla...

66 - Agarra-me se Puderes (Smokey and the Bandit/Hal Needham/1977)

Bo Bandit Darville (Burt Reynolds) é um contrabandista que aceita o desafio de levar um carregamento proibido de cerveja do Texas até Atlanta, ou seja 3000 km a serem percorridos escoltando e livrando de confusões seu caminhão, a bordo de um belo Muscle Car preto. Para ganhar os 80 mil dólares previstos, ele precisa realizar o trajeto em menos de 28 horas e no meio dessa situação ele dá carona para Carrie (Sally Field), uma noiva que acabou de abandonar o filho de um Xerife texano no altar, que passa a persegui - los de maneira desenfreada.

Havia muito tempo que tinha assistido esse filme e tinha esquecido o quanto essa comédia de aventura é legal  e engraçada. Burt Reynolds empresta toda sua canastrice, que cai perfeitamente, a lenda das estradas mais conhecida como Bandit. A trama do filme, na verdade, é um disfarce para o Diretor e Roteirista  Hal Needham fazer uma grande homenagem ao que os americanos mais gostam, carros. E eles aparecem de todos os tipos nesse filme, de preferência em alta velocidade. São modelos esportivos, picapes, utilitários, motohomes, caminhões...em cenas sempre feitas no braço, fazendo o CG de filmes como Velozes e Furiosos parecerem coisa de criança. Aliás, o Pontiac Firebird Trans - Am que Bandit dirige já vale o filme, não se fazem mais carros como antigamente....o bicho corre demais! Queria ver aqueles hyundais mixurucas que Vin Diesel dirige nas telas bater um peguinha com um desses...hehe...haja Nitro! 

O filme tem algumas imperfeições, como em algumas cenas se perceber nitidamente que são dublês que estão pilotando os possantes, uma boa quantidade de piadas racistas (eram os anos 70,  não existia politicamente correto) e em alguns momentos a quantidade de perseguições que terminam com carros da polícia dentro de lagos ou emcima de outros pode incomodar um pouco, mas por outro lado, temos a gracinha da Sally Field, em uma calça branca gostosinha, numa bela cena em que dão um close na sua bunda na posição em que Napoleão perdeu a guerra...hehehe...a trilha sonora country  também é outro destaque. Ainda  houveram duas continuações meio forçação de barra que ninguém lembra. Agarra-me se Puderes pode ser um filme descartável, mas diverte muito. Nota 07.

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Domingo chuvoso, você liga a TV, dá uma zapeada e o que acaba de começar? Clube dos Cinco , clássico da sessão da tarde e filme preferido na...

65 - Clube dos Cinco (The Breakfast Club/John Hughes/1985)

Domingo chuvoso, você liga a TV, dá uma zapeada e o que acaba de começar? Clube dos Cinco, clássico da sessão da tarde e filme preferido na lista de muitos adolescentes da década de 80. A história dos 5 alunos que ficam de castigo sábado na biblioteca, fazem várias loucuras (até fumar maconha) e acabam se descobrindo, tornou - se uma lenda e durante muito tempo uma referência para filmes sobre jovens que queriam ser levados a sério.

Na verdade, Clube dos Cinco é uma grande sacada do Diretor John Hughes que percebendo que a maioria dos filmes adolescentes feito na época eram comédias desmioladas, resolveu escrever um roteiro aonde pegava personagens esteriotipados (o atleta, a patricinha, a deslocada, o nerd, o marginal) e traçava os perfis deles além da mascára inicial. No final, o que surgiu foi uma inteligente crítica a como os jovens estavam sendo educados (o distanciamento dos Pais) e ao sistema educacional, que até hoje é um tanto defazado.

Como esquecer de John Bender? O personagem bad boy sem limite, que provoca todos, mas que na verdade é uma pessoa super sensível, grande atuação de Judd Nelson, que também repetiria outra boa atuação em O Último Ano do Resto de Nossas Vidas. Aliás, todos os atores dão show, o marcante supervisor Richard Vernom (Paul Gleason) e a queridinha dos anos 80, Molly Ringwald (do Garota de Rosa Shocking, Gatinhas e Gatões, O Rei da Paquera) que foram homenageados em Não é mais um Besteirol Americano, a cena das várias detenções é ótima. Outra cena ótima,  talvez a melhor, é a conversa deles, colocando seus problemas familiares e contando os motivos para estarem ali, com a câmera circulando eles e focalizando as expressões no seus rostos, realmente tocante, aposto que muitos viveram alguma daquelas situações. Engraçado, como algumas das melhores falas vem do personagem do Emilio Estevez, que na história seria o mais limitado e como ator também, talvez na intenção de provar que rótulos não querem dizer nada. 

Pena que a maioria deles não emplacou nas décadas seguintes. Acho que só Emilio Estevez teve algum destaque nos anos 90, mas fora isso, nunca mais ouvi falar em Anthony Michael Hall, que era considerado um promissor ator e trabalhou em Gatinhas e Gatões com Molly, e nem Ally Sheedy, que atua na maioria do filme apenas com trejeitos dignos da turminha de muita gente. Clube dos Cinco além de tudo isso citado, tem a excelente e inesquecível canção do Simple Minds: Don´t You Forget About Me. Um filme aonde tudo se completa e que fazem brotar lágrimas em muitos marmanjos ao lembrar da velha infância. Essa nota é meio suspeita, pois vai carregada  de emoção e nostalgia. Nota 10.

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Primeira parte do epílogo da maior saga cinematográfica de todos os tempos. Não sou nenhum fã acalorado do Bruxo, nem nunca li nenhum dos li...

64 - Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1/David Yates/2010)

Primeira parte do epílogo da maior saga cinematográfica de todos os tempos. Não sou nenhum fã acalorado do Bruxo, nem nunca li nenhum dos livros, mas há de se reconhecer que esse é o maior fenômeno do século 21, já são 10 anos em cartaz no cinema, sem perder seus fãs e arrebatando mais alguns que nunca leram os livros. Nessa primeira parte da final, Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione Granger (Emma Watson) e Rony Weasley (Rupert Grint) partem na busca das Horcruxes, objetos que guardam pedaços da alma de Lorde Voldemort e ficam sabendo da existência das Relíquias da Morte, objetos que quando manipulados em conjunto, tornam o portador o Senhor da Morte. 

Na minha opinião, talvez esse filme seja o que tenha mais cara de thriller, já que é passado todo no mundo externo de Hogwarts, tem boas cenas de ação e perseguição, e uma boa dose de investigação. A cena inicial da Hermione apagando a memória dos seus Pais Trouxas é bem emocionante, a menina aprendeu a representar mesmo, aliás, Daniel e Rupert também atingiram um nível de atuação bem satisfatório. As cenas deles acampados, se escondendo,  planejandos as ações e se desentendendo também são muito boas, elevando a qualidade dramática da Saga. A parte visual mantém o seu nível de excelência, a fotografia externa, nas florestas e penhascos, é muito bonita e o roteiro, de todos os filmes, talvez seja o que deixa menos as pontas soltas, armando as situações para a derradeira Parte 2. 

O Diretor David Yates, com a experiência adquirida nos filmes anteriores, parece que conseguiu o tom certo entre drama e aventura; na minha opinião superando O Prisioneiro de Azkaban que achava o melhor da série. O único ponto negativo para mim, ainda continua sendo o excesso de personagens inúteis, talvez numa maneira de agradar aos leitores dos livros, um bom motivo para irritar uma outra parte do público. Pela Parte 1, acho pouco provável que a Parte 2 decepcione. É esperar para ver. Nota 08.
 

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Marcelo ou Carrera ou Henrique Constantino ou ...são tantos, mas Wagner  Moura encarna todos eles para contar a história do Frank Abgnale J...

63 - Vips (Idem/Toniko Melo/2011)

Marcelo ou Carrera ou Henrique Constantino ou ...são tantos, mas Wagner  Moura encarna todos eles para contar a história do Frank Abgnale Jr. brasileiro, assim como o citado protagonista de Prenda - me se for Capaz, o rapaz se faz de tudo e todos para seguir no seu sonho imáginario de aviador e ser alguém na vida, como sua mãe diz o tempo todo, até se passar pelo irmão do dono da empresa de aviação Gol no carnaval de Recife.

Não preciso nem falar que o filme é do Wagner Moura, soberbo, dominando todos os cantos da tela e mostrando como se deve atuar. Nem sei se teria o mesmo impacto em mim que teve, se fosse outro ator, Wagner consegue nos transmitir a insanidade e genialidade do personagem com força e veracidade. O Diretor Toniko Melo, da série televisiva Som e Fúria, faz da história do golpe na High Society no carnaval em Recife um filme maior, com cenas marcantes, apostando no passado do personagem principal. Aliás, na minha opinião, o melhor do filme é quando conta o tempo em que ele passou pegando "experiência" com os traficantes paraguaios, destaque para a cena em que canta a canção "Será" do Legião Urbana em um inferninho local. 

Depois, quando já vai para a situação do Carnaval, achei boa, mas poucas cenas em especial, a melhor a que a mãe de Marcelo cai na gargalhada ao ver a entrevista na TV do filho se passando pelo irmão do dono da Gol. Achei que o filme perde até um pouco a força  no final,  já que o personagem vai caindo mais na real. Talvez o peso de carregar o filme sozinho tenha feito efeito, mas sem comprometer. Vips é um filme que merece ser visto e revisto, com Wagner Moura construindo mais um personagem antológico. Nota 08.

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Joni ( Mia Wasikowska ) e Laser ( Josh Hutcherson ) são irmãos e filhos concebidos por inseminação artificial, de Jules ( Julianne Moore ) e...

62 - Minhas Mães e Meu Pai (The Kids are Allright/Lisa Cholodenko/2010)

Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson) são irmãos e filhos concebidos por inseminação artificial, de Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening), um casal homosexual. Quando resolvem conhecer Paul (Mark Ruffalo) o doador de esperma e Pai biológico, a vida deles muda radicalmente, já que Paul resolve fazer parte do cotidiano da família. Minhas Mães e Meu Pai, definitivamente, é um filme de grandes atuações, principalmente da trinca principal: Julianne Moore, Annette Bening e Mark Ruffalo. Todos estão muito a vontade nos seus personagens, destacando Annette, que para algum espectador desavisado, pode achar que a senhora  Warren  Beatty é realmente homosexual, dada a sua entrega. Julianne, no papel de lésbica riponga, confirmando  como uma das atrizes mais versáteis da atualidade, sem preocupação nenhuma em fazer cenas ousadas e mostrando sua exótica sensualidade e Mark Ruffalo, compondo com qualidade e veracidade, seu personagem meio boa - praça e mulherengo, sem muitas preocupações com a vida. Do casal de filhos, a que mais se destaca e Mia Wasikowska, como uma jovem meio ingênua,  Josh Hutcherson tá meio apagadão, não sei porque, já que na sua infância, ele prometia como grande talento para atuação. A Diretora Lisa Cholodenko, do bom Laurel Canyon - Ruas das Tentações, compõe uma obra em que consegue balancear bem a comédia e o drama, traçando bem o perfil dos personagens e evitando o piegas em muitas cenas, o que achei louvável, já que seria uma solução tradicional para muitas situações; e em outros momentos, ela consegue ser engraçada sem esteriotipar os personagens, outro ponto positivo também. 

O ritmo do filme chega a ser um pouco lento, mas sem ser um problema, já que assisti sem olhar para o relógio uma vez, ele vai passando e não se vai nem sentindo. Adorei as sequências deles sentados a mesa, comendo, bebendo e discutindo diversos assuntos, são pelo menos três se não me engano.  A cena em que Jules vê o pênis de Paul, também é muito engraçada, sem ser apelativa e o discurso final de Jules para a família, falando sobre as dificuldades do casamento e do relacionamento a dois, é bem emocionante. O epílogo, fugindo de convenções e fórmulas de gênero, foi muito interessante; provando que pode ser feito grandes filmes com  pouco dinheiro, comprometimento do elenco e roteiro bem desenvolvido. Nota 09.

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