Não assisti Santuário em 3D, mas sinceramente, não sei se com essa celebrada tecnologia que é vista como a salvação do cinema, o filme ficará muito melhor. Até porque bons filmes não são feitos apenas de efeitos especiais e visuais, e sim de tramas envolventes e boas atuações, coisa que falta a essa investida de James Cameron na Produção Executiva. Logo no início, quando aparece aquela já célebre frase "Inspirado em fato reais", eu fiquei desconfiado, porque esse expediente tá ficando manjado, servindo para justificar filmes ruins. Porém, no seu prólogo, o filme até que promete, mostrando uma expedição decidida a explorar um caverna gigantesca e nunca explorada. Os personagens principais são Frank McGuire (Richard Roxburgh) um experiente explorador e alpinista, Josh McGuire (Rhys Wakefield) seu filho com quem tem uma difícil relação, Carl Hurley (Ioan Gruffud) o milionário que banca a expedição e sua namorada Victoria (Alice Parkinson). Uma tempestade inunda a caverna, eles ficam presos e iniciam uma jornada por dentro dos complexos de cavernas alagadas para acharem uma outra saída. Relendo essa introdução, parece que veremos um filme cheio de emoção e momentos marcantes, mas que na verdade não engrena em nenhum momento. As subtramas, tão comum em filmes desse tipo, são um fiapo de história, nos afastando dos personagens, até porque eles começam logo a serem limados do filme. As cenas de impacto visual achei escuras demais, ficando até perdido e sem entender o que os personagens estavam fazendo. Já perto do final, acontece uma reviravolta meio esdrúxula, talvez na tentativa de dar alguma emoção e salvar o filme, mas que chega a envergonhar o espectador. Um puta desperdício de dinheiro. Nota 03.
Megalópolis
Há 11 horas
0 comentários:
Postar um comentário