Histórias sobre racismo e superação sempre me interessam, ainda mais quando são contadas de forma honesta. "O Grande Desafio" com direção e atuação de Denzel Washington nos mostra a história verídica de um grupo de jovens  de uma faculdade só para negros lideradas pelo professor vivido por Denzel que criam um grupo de debates em 1937 para competir contra outras universidades. Até hoje no EUA ainda é uma pratica comum desde o colegial essas disputas, talvez por isso eles sejam tão bons em discussões de qualquer natureza. O filme tem grandes atuações de todo o elenco, com destaque para Washington, é claro, e Forest Whitaker. O mais novo da equipe, na verdade, é filho de Forest e mostra dom para a o ofício. As cenas dos debates são muito bem filmadas e emocionantes, daquelas de ficar grudado na tela para não perder nem um detalhe, verdadeiros combates. A cena do linchamento de um negro no Texas é marcante e angustiante, mostrando como viviam em total segregação naquela epóca. Esperava que o filme se aprofunda -se um pouco mais na situação do personagem de Denzel, que na epóca era acusado de ser comunista, mas o próprio preferiu se focar na história dos estudantes; culminando no grande debate contra a universidade de Harvard. Recomendo. Nota 08.

O que falar de um filme perfeito? Bom, Ettore Scola nos brinda com essa obra - prima, obrigatória para os amantes da sétima arte. Nino Manfredi, em atuação soberba, vive Giacinto um homem cheio de vícios que mora com a esposa e os 10 filhos em uma favela de Roma; além dos filhos, ele ainda tem que conviver com os agregados deles. Giacinto guarda a sete chaves o dinheiro que recebeu do seguro por ter perdido um olho no trabalho e a familía, um bando de desajustados diga - se de passagem, faz de tudo para roubá - lo e a situação piora ao extremo quando ele leva a amante para morar na sua casa. O filme é repleto de cenas engraçadas e marcantes, como quando Giacinto assedia uma das noras no banheiro ou quando ele conhece a amante, uma prostituta bem robusta ou no almoço do batizado de seu neto quando tentam matá - lo com veneno para rato na comida. Personagens inesquecíveis também, como as irmãs gêmeas agiotas ou o vendedor de quincalharias que tem de tudo no caminhão. Destaque para a caracterização da favela, que poderia até ser uma favela do Rio de Janeiro, que funciona como um personagem na história e a maquiagem perfeita deixando os atores realmente feios e sujos. Li que esse filme dialoga diretamente com "Accattone, Desajuste Social"  de Pier Paolo Pasolini que ainda não vi, mas quero ver para poder inclui -lo no blog. Esse não tem outra qualificação que não seja Nota 10.

Sabe esses filmes que você assisti sem expectativa nenhuma e eles acabam te surpreendendo. Pois é, "Número 9" é um exemplar desse. O filme com o galã Ryan Reynolds tem muitas qualidades, além dele estar muito bem representando 3 papéis. A trama começa meio confusa, mas logo as pontas vão se juntando e o que vemos é um filme de dar gosto. A história é dividida em 3 atos. No primeiro, o personagem de Reynolds , um famoso ator da TV, coloca fogo na casa e parti para uma jornada de auto - destruição indo parar em  um motel com uma prostituta de quinta regado a drogas e bebidas, culminando com sua prisão. Por ser famoso e primário, é colocado em prisão domiciliar. Logo ele se envolve com a vizinha e com uma RP irritante. Os episódios 2 e 3 são meio que variações do primeiro, com os personagens principais  fazendo  papeis diferentes; e no decorrer nada parece o que é. O número 9 aparece várias vezes e acaba se tornando um enigma para o personagem, que a partir daí vai se redescobrindo. Em algumas mitologias, o número 9 tem diversos significados. Como: o Poder Supremo, o Nome misterioso, Energia, Inspiração...e a trama vai desenvolvendo essa ideia até culminar em um final surpreendente. Acredito eu, que a partir desse filme Ryan Reynolds começou a ser visto com outros olhos por hollywood, e não é para menos. Nota 08.

Dizem que Sofia Coppola se assustou com o trabalho de filmar uma super - produção como "Maria Antonieta" e resolveu se voltar para o que ela faz melhor:  filmes menores e intimistas. "Um Lugar Qualquer" nos remete a "Encontros e Desencontros", sua obra mais apreciada, mas as comparações ficam somente pelo filme ser passado em Hotéis. "Um Lugar Qualquer" é um filme mais minimalista que "Encontros e Desencontros", as melhores cenas tem poucos diálogos ou quase nenhum, os sentimentos são representados através de gestos ,olhares ou pela letargia dos personagens; sempre parecendo com medo de externarem o que sentem. Stephen Dorff vive um ator de filmes de ação famoso que mora em um hotel e tem uma vida pessoal  desregrada e soberba. Um dia, sua filha pré - adolescente aparece para ficar com ele, já que a mãe pertubada acaba meio que a abandonando. Através do convívio forçado, eles acabam se conhecendo melhor e percebendo como perderam momentos únicos da vida ficando afastados; uma das melhores cenas do filme é quando o personagem de Dorff fala de maneira quase inaudível para a filha o quanto lamenta não estar mais presente. Desde "O Poder de um Jovem" havia desistido de Stephen Dorff, sempre fazendo papéis de vilão ou filmes de ação de segunda, mas nesse ele está bem e parecendo representar a si; porém quando a bela Elle Faning entra em cena parece roubar o filme, a menina brilha como um Sol. "Um Lugar Qualquer" é um filme obrigatório para quem é cinéfilo ou para quem precisa de um afago no coração. Nota 10.

Assisti esse filme no final de 2010, mas volta e meia me pegava pensando nele e resolvi assisti - lo novamente para poder incluí - lo na maratona desse blog. Aranofsky é um Diretor que me agrada muito, sou fã declarado da sua filmografia e nessa nova realização ele não decepciona; na verdade se supera. Na minha modesta opinião, "O Cisne Negro" é o seu melhor filme e Natalie Portman tem a sua melhor atuação, digna de reconhecimento. O filme conta a história da bailarina vivida por Portman, perfeita e extremamente técnica, mas que não consegue transmitir emoção em suas atuações. No começo da temporada de ballet, o Diretor da companhia, na pele de Vincent Cassel, resolve fazer uma encenação inovadora da clássica peça "O lago dos cisnes" e para tal, acaba demitindo a bailarina principal representada por Wynona Rider, muito bem por sinal. Logo o Diretor escolhe o personagem de Portman para representar a Rainha dos Cisnes, mas ela se vê afrontada tanto por Cassel quanto pela nova bailarina da companhia vivida pela bela Mila Kunis. Além desse quadro inicial, ela ainda convive com uma mãe possessiva e controladora que a trata como uma criança. Sob tanta pressão ela acaba embarcando em uma jornada de loucura e libertação. O filme tem cenas marcantes, como a noite em que a personagem de Portman sai com o de Mila Kunis e delira com um envolvimento sexual, as cenas do relacionamento com a mãe, representada pela  excelente Barbara Hershey também são ótimas, verdadeiros duelos. Além do final espetacular e emocionante, os momentos da transformação física em Cisne Negro são de tirar o fôlego. Um filme para ficar na história do cinema. Nota 10.

Christian Bale realmente é um ator acima da média, é nítido o comprometimento que tem com os personagens que interpreta; e não pode ser de outra forma nesse filme baseado na vida real do ex - campeão de boxe Mick Ward, interpretado por um Mark Wahlberg inspirado; talvez por Bale. Apesar de ser um filme de esporte, a história se foca nos relacionamentos dos personagens. Hora nos mostrando a relação fraternal entre Micky e Dicky, um ex - boxeador viciado em drogas vivido por Bale, que é idolatrado pelo irmão, mas que sempre o deixa na mão. Hora nos mostrando o relacionamento com a possessiva mãe interpretada pela excelente Melissa Leo. As lutas também estão muito bem filmadas e coreografadas, a cena da disputa de título é emocionante e a trilha sonora com rocks clássicos pontuam bem o filme. Christian Bale e  Melissa Leo ganharam os prêmios de melhor ator e atriz coadjuvante no Globo de Ouro desse ano, mas merecem muito mais, vamos esperar o Oscar. Nota 09.

Kitano volta ao tema de máfia nesse seu novo filme, tudo começa quando um membro de uma família da Yakuza passa pelo tal ultraje do título por outra familia da máfia; a partir daí começa uma guerra interior nos mostrando como funciona o processo de hierarquia do clã mafioso. É um filme bastante violento, em alguns momentos o Diretor parece deliciar - se com as diversas maneiras que cria para matar ou torturtar seus personagens, como a cena do dentista em que um mafioso é torturado com um motorzinho desses de obturar dentes ou a cena do restaurante, em que um dos criminosos para conseguir uma confissão enfia um rashi sem pena nem dó no ouvido de um coitado. Li em algumas resenhas que o excesso de personagens atrapalha o andamento do filme, não concordo. Acho que na verdade enriqueci o universo da história. O filme não tem grandes reviravoltas e o final é meio previsível, mas vale pelas atuações boas de quase todo o elenco. Eu gostei, e com certeza Tarantino, fã declarado de Kitano, também. Nota 07.

Há algum tempo um amigo me indicou esse filme, dizendo ser muito melhor que "Janela Secreta", versão do mesmo texto de Stephen King filmada com Johny Depp em 2004. Lendo a ficha técnica do filme acabei me interessando pois é dirigido por Romero, mestre dos filmes de zumbi que tanto adoro. Bom, o filme é a história de um escritor com crise de criatividade que acaba desenvolvendo uma outra personalidade ? Ou de uma maneira mirabolante a tal metade negra acaba nascendo do tal escritor ? E começa a morrer um monte de gente....o filme é uma confusão total,  parece que teve várias cenas cortadas. O ator principal não convece fazendo dois papéis, aliás, o elenco todo está mal. Um grande equívoco de Romero, talvez não devesse nem creditar esse em sua filmografia. Fico pensando se vi um filme diferente do que meu amigo viu. "Janela Secreta" apesar de não ser um grande filme, é infinitamente melhor que essa versão. Nota 03.

Remake de faroeste feito em 1969 com John Wayne. Um filme dirigido pelos irmãos Coen que não parece um filme dos irmãos Coen. Li que eles se debruçaram sobre o enredo original para tentarem serem o mais fiel possivel ao espirito da história. A premissa é simples: garota contrata pistoleiros para prenderem assassino do seu pai. Durante o filme não parava de pensar o motivo para os Coen realizarem um filme como esse, uma refilmagem, fora do habitual universo que criam em torno de seus filmes. Bom, mais o filme me agradou , a menina está muito bem, Jeff Bridges e Matt Damon também; aliás Damon tem mandado bem em seus últimos trabalhos. Josh Brolin faz aparição no final como o vilão. O filme tem boas cenas de tiroteio, ótima fotografia e trilha sonora também, mas acho que não deve fazer barulho no Oscar 2011. Nota 07.

Clint Eastwood para mim é um ídolo e um excelente ator e cineasta, não canso de aclama - lo e nesse filme, como há alguns anos, ele faz bonito. Bonito mesmo de ver esse filme, me emocionou, como não me emocionava com um filme a algum tempo.  São 3 histórias que acabam convergendo no final do filme, apesar de ser um filme com temática espirita recomendo para qualquer um. O primeiro episódio nos mostra uma reporter francesa que acaba tendo uma experiência de quase morte durante um tsunami na Tailândia e acaba adquirindo uma sensibilidade maior. O segundo nos mostra Matt Damon, em excelente atuação, como um vidente que se nega a usar o seu dom e vive as voltas com isso. O terceiro conta a realidade de dois irmãos gêmeos que são negligenciados pela mãe e um deles acaba morrendo em um acidente. No final eles acabam se encontrando de uma maneira única. Muitos disseram que o episódio de Damon se sobrepõe, talvez pela cena da degustação de comidas, mostrando uma Bryce Dallas linda e sedutora; sem dúvida, uma das mais emocionantes cenas de sua filmografia. Acho que o episódio dos meninos é muito tocante e ficou fixado  na minha cabeça. Damon, aliás, deve concorrer ao Oscar tambem por essa atuação. Um filme muito humano, com excelente trilha sonora, uma constante nas obras do Mestre Eastwood. Uma ode a Vida. Nota 10.

Bom, para comemorar o décimo filme da maratona proposta por este Blog, me presenteei com essa peróla. Um filme corajoso de Danny Boyle que tinha tudo para ser um tiro no pé, pois se passa a grande maioria do tempo com apenas um personagem e no mesmo lugar. Porém, Boyle nos brinda com um filme eletrizante e cheio de momentos marcantes. James Franco faz o papel de um sujeito louco por aventuras que acaba ficando com o braço preso em uma pedra quando cai em um fissura de um canyon, a história se torna mais espetacular por ser verídica. Franco nos entrega sua melhor atuação, cotada para Oscar. O sofrimento dele parece ser nosso, com cenas até dificeis de manter os olhos abertos. Um final angustiante e emocionante ao mesmo tempo. Recomendo muito. Nota 09.

Quando trabalhava na Videolocadora Sétima Arte de Bonsucesso, costumava indicar esse filme para quem quissesse assistir uma comédia, mas nunca o havia assistido. As pessoas sempre voltavam elogiando, mas mesmo assim relutava em assisti - lo. Como assinei a SkyHdtv a pouco tempo, resolvi grava - lo e não me arrependi. O filme é uma boa sátira esportiva, que conta a história do personagem de Harrelson que no começo é um prodigio do boliche, meio imbecil é claro, que acaba se metendo numa enrascada e sofrendo um acidente que lhe tira a mão boa para o jogo. Anos depois, ele leva uma vida decadente sofrendo com as investidas da sua Senhoria e um dia tentando vender camisinhas em um boliche ele conhece o personagem de Randy Quaid, um Amish com talento para o boliche. A partir daí é uma loucura atrás da outra, eles caem na estrada no melhor estilo road movie, dandos golpes para tentar juntar dinheiro para participar de um torneio que vale 1 milhão de dólares e poder salvar a vida dos dois. Destaque para o personagem de Bill Murray, que vive o arquirival de Harrelson, impagável. Dessa vez recomendo porque assisti. Nota 08.

Por incrível que pareça ainda não havia assistido a esse filme, e tambem não tinha perdido nada. Como imaginava é um tipico exemplar de um blockbuster hollywoodiano ruim: muita ação, roteiro raso e cheio de furos. O filme conta a história do sequestro do filho do personagem de Mel Gibson, um magnata corrupto da aviação. O filme até tem boas cenas de ação que prendem, mas o desenrolar e a conclusão são previsíveis  e pífios; vale pelo Mel Gibson, sempre bem no papel de homem enfurecido. Nota 05.

Filme caprichado, tanto na trama quanto na filmagem. Um colirio para os olhos poder assiti - lo em alta definição. Recomendo. A historia começa com o personagem de George Clooney, um assassino em final de carreira, se metendo em uma enrascada em um trabalho. Seu chefe manda ele para uma belissima cidade italiana descansar e ficar a espera do proximo trabalho. Chegando lá ele se envolve com uma prostituta e fica amigo do Padre da cidade, enquanto realiza seu trabalho que é construir uma arma para um assassinato. O filme tem maravilhosas tomadas aéreas e cenas de ação bem orquestradas. Excelente atuação de George Clooney e um final meio Hitchcock. Nota 08.

Há muito tempo queria assistir esse filme, pois já tinha lido comentários sobre, e o elenco são de atores da minha geração, que fizerem muitos filmes passados na saudosa "sessão da tarde", na epóca em que chegava da escola e não tinha mais o que fazer. Apesar de usar atores acostumados a romances e comédias, é um filme sério que retrata a epóca da Guerra Fria, não deixando de ser uma fábula tambem. A história começa em uma pequena cidade dos EUA sendo invandida por soldados do regime socialista vindos de Cuba. Durante as boas cenas de ação da invasão, um grupo de jovens conseguem fugir e refugiar - se nas montanhas. No começo ficam confusos com o que está acontecendo e tentam ficar alienados a realidade, mas durante uma visita a cidade um tempo depois, percebem que não tem como ficarem alienados ao que está acontecendo e liderados pelo personagem de Swayze formam uma milicia reconhecida pelo nome de "Os Wolverines". O filme tem boas atuações de todo o elenco, com algumas cenas marcantes como a morte de uma das meninas, destaque para as atuações de Swayze, Charlie Sheen e C. Thomas Howell. Nota 07.

Documentário sobre o festival da música de 1967. Bons depoimentos sobre um epóca totalmente diferente da TV brasileira, meio amadora e engraçada. Recomendo para os amantes de música, algumas cenas antológicas, como a apresentação de Gilberto Gil com os Mutantes, uma das minhas bandas preferidas; e a apresentação ou quase de Sergio Ricardo que culminou com ele quebrando o violão. Um Roberto Carlos totalmente descontraido e despreocupado em ser o Rei. Nota 07.

Revisão. Um filme que tinha um grande valor afetivo, por ter sido assistido quando comecei a me interessar por cinema; mas após a revisão achei apenas médio. O filme conta a história de uma mulher que vive em total isolamento com a mãe, uma mulher que teve um derrame. Logo no começo a mãe morre e ela vem a ser encontrada pelo personagem do Liam Neeson, que se torna seu anjo da guarda e tenta entende - la de uma maneira única, além de fazer de tudo para que ela não vá para uma instituição psquiatrica. O filme mostra boa atuação de Neeson, como um homem sensivel e Jodie Foster em um papel moldado para o Oscar, mas que não acabou levando nada. Nota 06.

Filme assistido depois de ler o post do blog "Diário de um Cinéfilo". O filme me surpreendeu bastante pela qualidade: tanto da fotografia, quanto da trilha sonora. São três contos de puro erotismo. Cenas sem pudor nenhum, com destaque para o 2o episódio com Matilde Mastrangi no papel de uma ninfomaníaca que seduz um marinheiro para que ele cometa um crime. Curiosidade, o sujeito da foto,  é o Bozo, do programa infantil  que era exibido no SBT nos anos 80. Recomendo, excelente exemplar dos filmes produzidos na Boca do lixo. Nota 07.

O que deveria ser um grande filme, na minha opinião é uma grande decepção. Em outros tempos De Niro e Norton eram certeza de filmes de ótimo nivel, mas nos últimos tempos tanto um quanto o outro tem deixado a desejar. O filme conta a historia do personagem de Norton que é um presidiario atrás de liberdade condicional e De Niro representa o Agente de condicional. No começo, com a cena do personagem de De Niro novo parece que veremos um filme cheio de tensão, mas no decorrer isso não se comprova. O que vemos são longas cenas de diálogos sem graça entre De Niro e Norton, que vão de momentos filosoficos a vida sexual de De Niro. O filme melhora um pouco quando entra em cena a personagem de Milla Jovovich , que digamos de passagem extravasa sensualidade nesse papel, como esposa de Norton disposta a fazer qualquer coisa para tirar o marido da cadeia. O Filme merecia mais capricho. Só vale pela Milla Jovovich. Nota 05.

Bom, antes de mais nada, a intenção desse Blog é compartilhar a experiência de assitir 365 filmes em 1 ano. Espero conseguir, vai ser um bom desafio, dada as dificuldades do dia a dia  e o trabalho. Estou postando filmes assistidos antes dessa data. Hoje é o ponto de partida e nada melhor do que começar com um bom filme de um lendário Diretor. "Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos", certamente alguns vão dizer que é um filme menor de Allen, mas não vi dessa maneira. O filme me agradou bastante e me lembrou, dada as devidas proporcões, filmes como "Manhatan "e "Noivo neurôtico, Noiva nervosa". Além do que o elenco está muito bem, com destaque para Josh Brolin, Anthony Hopkins e Gemma Jones. A história gira em torno de uma ciranda amorosa que começa a partir do momento em que o personagem de Gemma Jones começa a frequentar uma vidente charlatã que a impressiona bastante e começa a influenciar e consequentemente os outros personagens. Uma delicia assistir como um Diretor de quase 80 anos consegue demonstrar as diversas facetas dos relacionamentos, antigos ou atuais. Inicialmente, pensei em não dar notas aos filmes, mas depois sucumbi ao prazer de qualifica - los e para começar um filme acima da  média: Nota 08.