Pete Highman (Robert Downey Jr.) vai ter o seu primeiro filho e gostaria de presenciar o parto, mas está longe de casa. Dentro do avião, na viagem de volta, se envolve em uma briga com Ethan Tremblay (Zach Galifianakis), um amalucado aspirante a ator. Acabam sendo expulsos do avião, confundidos com terroristas e entrando na lista dos proibidos de voar nos EUA. Tendo perdido seus documentos, a única opção de Pete de conseguir chegar a tempo do nascimento do filho, é embarcar numa viagem de carro com Ethan, aonde várias situações inusitadas vão acontecer.
Um Parto de Viagem é uma obra com trama requentada, remetendo a outras comédias como Férias Frustadas e Antes só do que mal acompanhado, e ainda embarcando na onda dos filmes sobre amizade entre homens, que andam sendo bastante exploradas ultimamente (vide Superbad, Segurando as Pontas, Eu te amo, Cara...mas sem a mesma competência). O filme é curto, mas mesmo assim difícil de acompanhar, até porque os personagens são chatos, principalmente o de Zach Galifianakis (uma espécie de novo Jack Black). Acho que o Diretor Todd Phillips, depois do sucesso de Se Beber, Não Case (que é um filme médio na minha opinião), achou que poderia emular os filmes da década de 80 com excelência sempre, mas não é bem assim e até para uma comédiazinha despretensiosa precisa - se ter uma premissa interessante, coisa que a obra anterior tinha e foi desenvolvida de maneira melhor que essa.
Quando o filme começa, na cena do avião, parece até que vai ser bem engraçado, mas logo depois o que vemos são várias cenas constragedoras, como uma em que Ethan se masturba ao lado de Pete, dentro do carro, como desculpa para poder dormir ou quando um ex - combatente deficiente entra em uma briga com eles. A única cena engraçada do filme, é quando eles ficam chapados de maconha dentro do carro, escutando Hey You do Pink Floyd e rola uma viagem com direito a alucinações do personagem de Downey Jr.. No mais, é atração monótona e sonífera. Nota 04.
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