Becky Fuller (Rachel McAdams) é uma produtora de TV workaholic que acaba de ser demitida do seu programa. Sem muitas opções e precisando trabalhar, aceita o emprego em uma produtora mediana em um programa considerado fracassado e com os dias contados. Logo de cara, ela precisa melhorar a cara da atração, passando pela reformulação no estilo de Colleen Peck (Diane Keaton), a apresentadora que faz um estilo meio Ana Maria Braga e mirando em Mike Pomeroy (Harrison Ford), um lendário jornalista investigativo, que está enconstado na emissora e detesta este tipo de programação, mas que tem obrigações contratuais com o canal, que o obrigam a ser o novo âncora do programa. Além disso, ainda engata um romance com Adam Bennett (Patrick Wilson), um produtor de um outro programa da mesma emissora.
Quem for assistir esse filme esperando uma comédia romântica vai se decepcionar, porque o romance da protagonista tem pouco destaque, funcionando mais como uma fuga da personagem da pressão do trabalho. Na verdade, Uma Manhã Gloriosa pode ser considerada uma boa comédia de relacionamentos e de situações de trabalho, mostrando Rachel McAdams como uma atriz com bom timing para o gênero, carregando o filme, no meio de monstros sagrados como Harrison Ford e Diane Keaton, que estão bem nos seus papéis, principalmente Harrison, como um velho repórter ranzinza. Aliás, as melhores cenas são protagonizadas por Harrison e Rachel, que inicialmente não se dão bem.
Uma Manhã Gloriosa, também é um filme de soluções fáceis, repleto de clichês do genêro e moldado para quem quer uma diversão rápida e despretensiosa; e realmente diverte, sem inventar muito e ao final, fazendo aparecer aquele sorriso de canto de boca. Nota 06.
2 comentários:
Assisti recentemente Um lugar chamado Notting Hill do mesmo diretor desse Uma manha gloriosa. Simplesmente amei o filme Marcelo. Me surpreendeu positivamente.
Nothing realmente é muito bom, lembra aquelas comédias dos anos 50.
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