Primeira parte do epílogo da maior saga cinematográfica de todos os tempos. Não sou nenhum fã acalorado do Bruxo, nem nunca li nenhum dos livros, mas há de se reconhecer que esse é o maior fenômeno do século 21, já são 10 anos em cartaz no cinema, sem perder seus fãs e arrebatando mais alguns que nunca leram os livros. Nessa primeira parte da final, Harry Potter (Daniel Radcliffe), Hermione Granger (Emma Watson) e Rony Weasley (Rupert Grint) partem na busca das Horcruxes, objetos que guardam pedaços da alma de Lorde Voldemort e ficam sabendo da existência das Relíquias da Morte, objetos que quando manipulados em conjunto, tornam o portador o Senhor da Morte.
Na minha opinião, talvez esse filme seja o que tenha mais cara de thriller, já que é passado todo no mundo externo de Hogwarts, tem boas cenas de ação e perseguição, e uma boa dose de investigação. A cena inicial da Hermione apagando a memória dos seus Pais Trouxas é bem emocionante, a menina aprendeu a representar mesmo, aliás, Daniel e Rupert também atingiram um nível de atuação bem satisfatório. As cenas deles acampados, se escondendo, planejandos as ações e se desentendendo também são muito boas, elevando a qualidade dramática da Saga. A parte visual mantém o seu nível de excelência, a fotografia externa, nas florestas e penhascos, é muito bonita e o roteiro, de todos os filmes, talvez seja o que deixa menos as pontas soltas, armando as situações para a derradeira Parte 2.
O Diretor David Yates, com a experiência adquirida nos filmes anteriores, parece que conseguiu o tom certo entre drama e aventura; na minha opinião superando O Prisioneiro de Azkaban que achava o melhor da série. O único ponto negativo para mim, ainda continua sendo o excesso de personagens inúteis, talvez numa maneira de agradar aos leitores dos livros, um bom motivo para irritar uma outra parte do público. Pela Parte 1, acho pouco provável que a Parte 2 decepcione. É esperar para ver. Nota 08.
0 comentários:
Postar um comentário