Eddie Morra (Bradley Cooper) é um escritor com problemas, afundado em um livro que não consegue sequer começar e já recebeu um adiantamento, tem problemas com bebidas e drogas, e Lindy (Abbie Cornish) sua compreensiva namorada acabou de terminar com ele. Andando pela rua, sem direção, topa com Vernon (Johnny Whitwhort), seu ex - cunhado e conhecido traficante de drogas, que o convida para tomar umas cervejas. Eddie fala sobre os problemas da vida, a dificuldade de escrever...e nesse meio tempo, Vernon lhe oferece a solução para todos os seu problemas: NZT, um droga sintética que promete o usuário acessar 100 % do seu cérebro, e para pessoas inteligentes, um leque imenso de opcões. Eddie fica meio receoso no início, mas depois, percebendo que pior não dá para ficar, resolve ingerir a droga, embarcando em uma jornada de ascensão desenfreada e situações sem volta.
Sem Limites é um filme com edição acelerada, ao começar pelo início, quando vemos Eddie no parapeito na iminência de se suicidar, a camêra desce alucinadamente, causando um efeito meio psicotrópico e retorna a história a um tempo anterior ao NZT. A trama vai te envolvendo gradativamente, com cenas bem divertidas de Eddie, sob o efeito da droga, aprendendo várias línguas, a lutar ou escrevendo seu livro em poucas hora. Depois, ele se envolvendo com mercado de ações e ganhando um montante de dinheiro em poucos dias, tornando - se uma lenda no meio, ao ponto de ser contatado para assessorar Carl Von Loon (Robert de Niro), um magnata do mercado de combustíveis que se prepara para uma mega - fusão de sua empresa com outra lider, assim monopolizando o mercado. Durante tudo isso, ele ainda se envolve em um assassinato, tem que resolver o problema da falta de NZT, já que a carga que achou na casa de Vernon está para acabar e começa a sentir os efeitos colaterais da droga.
Em certos momentos, Sem Limites me lembrou Clube da Luta, não sei se a intenção era emular aquele sentimento de insanidade constante e em outros momentos lembrei de Matrix, com aquela situação da pílula azul libertadora, assim como o NZT. Achei também que o filme ganha ao fugir de soluções edificantes, mostrando que as drogas, sejam lícitas ou ilícitas, tem efeitos viciantes e que se livrar delas não é tão fácil assim. Tirando essa parte mais comtemplativa, o Diretor Neil Burguer, cria boas cenas de ação e perseguição, como a do parque em que Lindy toma um NZT para arrumar uma solução contra o seu perseguidor ou as cenas em que a camêra vai explorando os ambientes de forma bem introdutória, criando efeitos lisérgicos. A trama, que pode ser acusada de posar de inteligente, tem alguns furos, como em alguns momentos em que Eddie está sob efeito, com seu cérebro a 100% e não consegue resolver certas situações, como a do agiota que o persegue o tempo todo, mas em um Thriller de ritmo acelerado acaba disfarçando essas imperfeições que influenciam pouco o resultado final. Nota 08.
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