Uma vez ou outra aparecem filmes que não são divulgados, entram em cartaz e ninguém sabe de nada, até mesmo na rede são parcas as informações. Bom, talvez essa tática tenha a intenção de criar mistério em cima da historia ou usar de seu suposto tom obscuro para atrair a atenção do público ou ainda esconder a verdadeira qualidade da obra. Esse último é o caso mais evidente para o pretensioso 11-11-11, produção lançada nessa já folclórica data e que procura explorar o que seria um suposto apocalipse premeditado desde o inicio dos tempos.
Na trama, temos o cético escritor de contos de terror Joseph Crone (Thimothy Gibbs) que perdeu a esposa e filho em um incêndio criminoso e vive recluso e amargurado. Após um estranho acidente automobislitico em que se envolve, recebe uma ligação do seu irmão Pastor Samuel (Michael Landes) dizendo que seu também pai Pastor está doente e tem poucos dias de vida. Então Joseph resolve viajar até a Espanha, aonde o pai mora, para se despedir. Na casa aonde a família mora é que começam os acontecimentos estranhos que se sucedem envolvendo os números do 11-11-11 que parece surgir a toda hora para o homem, como se quisesse lhe contar algo.
O argumento escrito e dirigido por Darren Lynn Bousman, de alguns Jogos Mortais, soaria até interessante se não fosse tão mal conduzido. A intenção de posar de inteligente talvez seja o maior problema de 11-11-11 que não se aceita como filme de terror e rende bastante tédio durante a sua exibição, com cenas repetitivas em que o protagonista a toda hora entoa que está ficando maluco ou citando porque é ateu e as chatíssimas explicações sobre a data em que encontra na internet. O filme não flui, não há tensão e quando tudo se revela em seu final mirabolante deixa o expectador irritado com tanta baboseira em cena. Sinceramente, não entendo como um filme desses vai para o cinema em detrimento a tantas obras boas que ficam relegadas. Somente a chance de explorar um filão de maldição nessa data que possa levar pessoas ao cinema por causa disso. E parece que deu certo, porque a sala estava bem cheia, mas quando as luzes se acenderam as caras frustradas davam o tom de como essa obra é terrível, no pior sentido da palavra.
4 comentários:
Parece ser uma baboseira sem fim mesmo. Esse cinema comercial atual não está me agradando muito não. Pena.
Rsrs. Pois é. Essa eu já esperava... BOMBA!Verei sem pressa...
Abs
Eu também já espero algo do tipo, mas vou encarar esse monstro como um herói.
Victor, é uma baboseira sem fim;
Reinaldo, bomba atomica!;
Ailton, boa sorte..hehe;
Abs!
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