Esse mês de Julho definitivamente esta sendo das series televisivas lançadas em 2011, primeiro foi a excelente Game of Thrones e logo depois engatei nessa envolvente e investigativa The Killing, produzida pelo canal americano AMC e baseada em um serie dinamarquesa chamada Forbrydelsen.
O foco principal dessa obra é a investigação do assassinato de Rosie Larsen (Katie Findlay), uma menina de 17 anos que é encontrada pela policia na mala de um carro afundado em um lago. Logo a trama se divide em três, traçando o ponto de vista da família da vitima, da dupla de investigadores e de um comitê que tenta eleger um vereador para prefeito da cidade de Seattle, aonde toda a historia acontece.
Claro que muito da funcionalidade da serie vem de Sarah Linden (Mireille Enos) e Stephen Holder (Joel Kinnaman), a dupla de policiais investigadores, que demonstram boa química em cena, alem de Holder ser um personagem de fácil identificação com o publico, até pelo seu jeito desleixado e de anti – herói. A escolha de Mireille Enos, uma atriz de beleza contida, atesta a produção momentos mais realistas, pois a moça, que na iminência de se casar se envolve nesse caso, consegue atingir o tom confuso e obcecado que a sua personagem necessita para fazer a serie engatar.
Mitch Larsen (Michelle Forbes) e Stan Larsen (Brent Sexton) formam o nucleo da familia da vitima mais evidente na serie, Mitch é a mãe, inconformada com a morte da filha, e que de certa maneira se distancia do resto da família, incondicionalmente a procura de justiça. Stan Larsen, o pai, inicialmente se apresenta como uma pessoa sólida, mas seu passado misterioso vai se revelando. O outro núcleo do comitê político tem como personagens principais o vereador Darren Richmond (Billy Campbel), Gwen Eaton (Kristin Lehman), a sua assessora ambiciosa e Jamie Wright (Eric Ladin), um outro acessor, que rivaliza com Gwen.
The Killing apresenta outros personagens importantes durante o decorrer dos episódios, que não valem ser citados para não tirar o suspense da trama, que vale a pena muito ser assistida. Inicialmente ela cria um emaranhado, aonde a maioria torna – se suspeitos, mas logo o expectador vai tirando suas conclusões.
Com um clichê aqui e acolá, The Killing consegue transitar muito bem entre o drama e o suspense, tratando ainda de assuntos como terrorismo e prostituição e tornando – se uma serie altamente viciante nessa sua 1ª Temporada. Podem assistir sem medo, pois o verdadeiro culpado é revelado no final, mas pontas ficam soltas, o que deve render uma 2ª Temporada.
2 comentários:
A maioria reclamou do final, eu achei legal, só quero ver como eles farão pra tudo tornar crível, porque foi uma reviravolta e tanto...
abs
Elson, tb gostei do final, mas concorda q fugiu um pouco do tom realista da serie? Abs
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