Arthur, O Milionário Irresistível é o remake de Arthur, O Milionário Sedutor de 1981 que tinha Dudley Moore no papel principal. Essa nova versão perde em charme, até por ser protagonizada por Russell Brand, do cool O Pior Trabalho do Mundo, um ator que não tem 1/3 do talento de Dudley, mas que com seu estilo mais físico de comedia consegue imprimir alguma simpatia ao personagem, que nessa obra aparenta ser mais um "crianção", com seus automóveis de super – heróis e infinidade de toys, do que o playboy alcoólatra da versão anterior, se bem que o novo Arthur também toma seus goros, mas a trama do alcoolismo fica em segundo plano.
A realização do diretor Jason Winer, da elogiada serie televisiva Modern Family, é um filme que se apóia nos mais diversos clichês de comedia e romance para contar a historia do milionário irresponsável que tem que se casar com um mulher imposta pela mãe para que não perca sua herança e que ao mesmo tempo se vê apaixonado por uma escritora amadora e guia não – autorizada da cidade de Nova Iorque.
A favor, a produção conta com bons coadjuvantes, como Hellen Mirren, no papel de babá de Arthur e Luiz Gusman como o motorista, que elevam um pouco a nota da produção. Gerta Gerwig, que faz o interesse romântico de Arthur também se mostra uma atriz bem simpática e que combinou perfeitamente com a proposta da sua personagem, de ser uma mulher despreocupada, meio cafona e simples; Jennifer Garner aparece bem apagadinha e com o personagem até diminuído, como a mulher gananciosa com que Arthur tem que casar para que não perca sua herança.
Arthur, O Milionário Irresistível é daqueles filmes para se assistir sem preocupação, como mero passatempo e de repente até se divertir e que estranhamente foi suspenso da lista de filmes a serem lançados no cinema em 2011, porque potencial para grande público ele até tem. Nota 6,5.
7 comentários:
Oi Celo!
Não me deparei com este exemplar e lembro pouco da fita com Dudley Moore.
O que houve com a Helen heim? Rs!
A rainha deixou cair a coroa?
Mas vc tem razão, filmes assim podem ser passatempos e depois esquecemos dele.
Abs.
Rodrigo
ótimo Post!
aguardo o 158º filme do ano!
Rodrigo, atores também trabalham por dinheiro e não é pouco...hehehe....Hellen ta aproveitando a notoriedade ganha com o oscar e ta fazendo qq coisa... Qt ao filme, é desses para assistir e esquecer assim q começar os creditos finais. Vlw.
Então, vc prefere o original, Celo?
Apareça!
O Falcão Maltês
Antonio, prefiro o original, mas esse até q diverte. Vou dar uma conferida no seu excelente blog. Um abraço.
É... um filme com Russell Brand não pode se equiparar com uma fita estrelada por Dudley Moore...
Mas até imagino que esse remake tenha essa boa pegada que vc alude...
O filme teve seu lançamento cancelado nas telas brasileiras porque naufragou nas bilheterias americanas e a distribuidora brasileira resolveu não arriscar e "escondê-lo" no mercado de home-vídeo...
abs
Reinaldo, é um filme bem despretencioso, diferente da versão anterior, que explorava bem a trama do alcoolismo. Essa ficou uma versão mais cool. Vlw.
Olá! Eu não assisti o de 81, então quero dar minha opinião. O personagem é muito bobo por causa do seu comportamento infantilizado. Robson é a melhor parte. Acho que essa versão foi mais infantilizada propositalmente, minha filha de 11 anos adorou. Eu gostei muito das falas, são rápidas e sarcásticas. "O que são uns pregos no corpo? Fez de Jesus um herói!" (ele diz isso, ou algo parecido) Gostei do filme, é simples, bobo e divertido. E às vezes é bom apenas se divertir.
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