Após a morte da mãe, BabyDoll ( Emily Browning ) é colocada em manicômio pelo ambicioso padastro, que arma uma situação em que ela é acusada...

61 - Sucker Punch, Mundo Surreal (Sucker Punch/Zack Snyder/2011)

Após a morte da mãe, BabyDoll (Emily Browning) é colocada em manicômio pelo ambicioso padastro, que arma uma situação em que ela é acusada de assassinar a irmã. Na instituição, já meio surtada, ela elabora um plano de fuga que passa pelo uso da sua imaginação, ou da imaginação dentro da imaginação. Por onde começar, já tinha lido alguns comentários em blogs confiáveis sobre a ruindade da investida autoral de Zack Snyder , mas fui teimoso e assisti assim mesmo, tipo naquela de ser o único a gostar...e dessa vez não deu, Sucker Punch realmente é um dos grandes sambas do crioulo doido dos últimos tempos. O título nacional (Mundo Surreal) meio que entrega, na verdade, justifica a mal costurada salada de referências pop que Snyder tece para contar a jornada de fuga da personagen central. Nessa realização, o Diretor usa e abusa dos mesmos recursos de outras obras suas (300 e Watchmen): a camêra lenta (nesse filme excessiva) e as canções pops como a Sweet Dreams do inicio, aliás, a melhor sequência do filme; uma outra menos famosa dos Beatles, mas a música principal mesmo é da Bjork, que parece que em qualquer minuto pode começar a tocar, chegando até a ser meio irritante, aliás em muitas cenas do filme parece que os atores vão começar a dançar, como em um musical, talvez se fosse um musical mesmo, o filme fosse melhor visto. Como nas outras obras já citadas, o CG também é quase que total, aqui usado para criar o tal mundo surreal aonde BabyDoll e as outras belas meninas realizam as missões que as permitirão a liberdade. Missões que parecem fases do game God of War, outras lembram bastante a 300 e uma em especial, já citada por muitos cinéfilos, remete ao inexpressivo Capitão Sky e O Mundo de Amanhã. Não sei se a intenção de Snyder era criar uma poesia visual, apoiada nas cenas, nas canções e na fotografia meio lavada (já comum nas suas obras) e em influências de Games, Animes e em filmes anteriores seus; mas o que ficou parecendo foi uma coletânea de clipes exóticos sem emoção e noção, como os da Banda Enigma, dos anos 90 (pensando bem, Sadness Part One cairia bem nesse filme...hehe), porque como obra cinematográfica fica muito a dever. Nota 03.

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