Quando ventilaram que a historia de Planeta dos Macacos seria revisitada, pensei na hora: mais um desperdício de dinheiro. Como sou um freqüentador assíduo de cinema, por muitas vezes, assisti o bem feito trailer de Planeta dos Macacos: A Origem, que muito me aguçou a curiosidade, principalmente com cenas que remetem à produção original de 1968. Bom, visto, sai feliz da sala escura com uma trama que respeita a historia original, focada em dramas, construção psicológica do personagem principal, o impressionante chimpanzé digital César (de novo o rosto de Andy Serkis é usado como base) e em escolhas, certas ou erradas, até levadas por sentimentos nobres, que levaram aos humanos serem praticamente extintos do planeta nas historias subseqüentes, que são linkadas de maneira crível nessa produção.
A obra do desconhecido diretor inglês Rupert Wyatt se mostra bem arquitetada desde seu inicio, quando o cientista Will Rodman (James Franco) parece ter descoberto uma cura para o Alzheimer, um composto, testado amplamente em chimpanzés, que parece aumentar a cognitividade dos mesmos. Quando o laboratório prepara uma apresentação para investidores, um dos animais cobaias, apresenta mudanças de comportamento, tornando-se violenta e atacando diversas pessoas, fazendo o projeto ir para a gaveta. Os animais são sacrificados, mas Will acaba levando para a casa escondido o filhote César, que desde o inicio apresenta inteligência anormal e aparentemente superior a dos humanos.
Muito do interesse da historia se firma na figura de César, que de animal dócil e cativante, passa a articulado, cheio de artimanhas e até violento. O filme também soa como uma certa critica a como tratamos os animais de experiências, seres que sofrem muito para trazer benefícios a humanidade, uma das questões é: será que vale a pena infringir-los tantas agruras? A produção não deixa de ter seu lado blockbuster, com algumas boas cenas de ação, principalmente a passada em uma ponte, perto do epílogo. Como ficou, Planeta dos Macacos: A Origem pode até emocionar, com um boneco digital realístico poucas vezes visto no cinema, que consegue transmitir emoções reais, que às vezes muitos atores não conseguem.
Mais uma apreciação positiva deste filme, que parece que está agradando todo mundo. Interessante que, nos tempos de faculdade, fiz um trabalho na disciplina de Ética justamente sobre a questão do sofrimento imposto aos animais pelos humanos. Vou conferir! Abraço!
ResponderExcluirParece ser um bom filme de ação, mas duvido que chegue aos pés do original.
ResponderExcluirhttp://cinelupinha.blogspot.com/
Chegar aos pés do original é o mesmo que separar o líquido do gelo, mas parece que é bonzão. Quero muito ver, e talvez seja uma das opções minhas para ver no cinema
ResponderExcluirAbs!
Victor Ramos
Fabio, acho q esse tema da etica é um dos pontos q o filme quer tocar;
ResponderExcluirRafael W., o original é imbuido de nostalgia, mas acho tb q a proposta desse não é ser equiparar ao original e sim transpor a ideia para os dias de hj, com tecnologia usada de maneira interessante para conceber personagens impressionantes q o antigo não tem;
Victor, vale uma olhada, o filme é interessante mesmo;
Abs a tds!
Estou doido para assistir este filme. Tá sendo bem críticado por muitos.
ResponderExcluirBeto, é um bom filme mesmo, vale uma conferida.
ResponderExcluirPois é. Um ótimo filme que pegou muita gente, assim como vc, de surpresa.
ResponderExcluirAbs