Após a morte da mãe, BabyDoll (Emily Browning) é colocada em manicômio pelo ambicioso padastro, que arma uma situação em que ela é acusada de assassinar a irmã. Na instituição, já meio surtada, ela elabora um plano de fuga que passa pelo uso da sua imaginação, ou da imaginação dentro da imaginação. Por onde começar, já tinha lido alguns comentários em blogs confiáveis sobre a ruindade da investida autoral de Zack Snyder , mas fui teimoso e assisti assim mesmo, tipo naquela de ser o único a gostar...e dessa vez não deu, Sucker Punch realmente é um dos grandes sambas do crioulo doido dos últimos tempos. O título nacional (Mundo Surreal) meio que entrega, na verdade, justifica a mal costurada salada de referências pop que Snyder tece para contar a jornada de fuga da personagen central. Nessa realização, o Diretor usa e abusa dos mesmos recursos de outras obras suas (300 e Watchmen): a camêra lenta (nesse filme excessiva) e as canções pops como a Sweet Dreams do inicio, aliás, a melhor sequência do filme; uma outra menos famosa dos Beatles, mas a música principal mesmo é da Bjork, que parece que em qualquer minuto pode começar a tocar, chegando até a ser meio irritante, aliás em muitas cenas do filme parece que os atores vão começar a dançar, como em um musical, talvez se fosse um musical mesmo, o filme fosse melhor visto. Como nas outras obras já citadas, o CG também é quase que total, aqui usado para criar o tal mundo surreal aonde BabyDoll e as outras belas meninas realizam as missões que as permitirão a liberdade. Missões que parecem fases do game God of War, outras lembram bastante a 300 e uma em especial, já citada por muitos cinéfilos, remete ao inexpressivo Capitão Sky e O Mundo de Amanhã. Não sei se a intenção de Snyder era criar uma poesia visual, apoiada nas cenas, nas canções e na fotografia meio lavada (já comum nas suas obras) e em influências de Games, Animes e em filmes anteriores seus; mas o que ficou parecendo foi uma coletânea de clipes exóticos sem emoção e noção, como os da Banda Enigma, dos anos 90 (pensando bem, Sadness Part One cairia bem nesse filme...hehe), porque como obra cinematográfica fica muito a dever. Nota 03.
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quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
60 - Os Mercenários (The Expendables/Sylvester Stallone/2010)
Equipe de mercenários lideradas por Barney Ross (Sylvester Stallone) é contratada para libertar republiqueta de ditadura apoiada por ex - agente da CIA (Eric Roberts) em algum país genérico da America Latina. Apesar de várias críticas positivas exaltando o filme como um revival do cinema de ação dos anos 80, fiquei um tanto decepcionado com esse Os Mercenários. A começar com o roteiro escrito por Stallone, quer dizer , o fiapo de roteiro, já que o longa nada mais é que um amarrado de cenas de ação, algumas com o uso de CG bem porco, mal feitos mesmo, principalmente o sangue e as cenas de morte com facas, bem artificial. Pensando bem, o projeto parece que começou com a intenção de ser sério, mas em algum momento Sly deve ter percebido a dificuldade que seria de fazer um filme decente com tantos atores acostumados a perfomances dramáticas ruins e que também não conseguiria aprofundar o perfil de tantos personagens ou que o carisma do elenco seria suficiente para segurar o filme. Como já estava tudo meio encaminhado com o elenco, ele mudou a idéia e fez um grande filme de ação B, usando isso como desculpa para o tratamento lixo que foi dado ao roteiro. Nem sei se dá para classificar as atuações, já que são todas bem caricatas, sem contar que ele encheu o filme com ex - lutadores do UFC, é forçar a barra demais. Até as sequências de ação e lutas achei bem fraquinhas e entediantes, se comparado a filmes recentes como a trilogia Bourne ou Salt, que tem cenas de tirar o folêgo. De bom, umas duas cenas de perseguição de carros, a cenas da Igreja com Sly, Willis e Schwarza; e a cena final com todos os atores bem descontraídos numa disputa de facas. Para quem eu achava que tinha potencial para ser um novo Clint Eastwood na direção, ficou o gosto amargo na boca, mas como Sly costuma se reinventar, talvez na próxima ele acerte. Nota 05.
domingo, 27 de março de 2011
59 - Franz Ferdinand - This Fire
"Estou entediado, venha, vamos ficar doidões" Ullysses, canção do Álbum Tonight de 2009.
Bom, na esperança de colocar o blog em dia, resolvi postar esse show eletrizante, que assisti hoje, de uma das melhores bandas da atualidade. Tenho na minha coleção de cds todos os álbuns do Franz Ferdinand, banda Escocesa formada em 2002, que conheci jogando Guitar Hero, faz um som que pode ser considerado uma mistura de Talking Heads com o indie rock dançante dos anos 2000. Se em estúdio eles são bons, na gravação ao vivo eles são melhores ainda! Uma puta pegada rock n´roll, com músicas que entram no subconsciente automaticamente. O vocalista Alex Kapranos, com sua linda e melódica voz, tem um carisma enorme e não tem medo de entoar canções como Michael (será que essa foi feita em homenagem a Michael Jackson? Não duvido...) de temática andrógina remetendo aos bons tempos do The Cure, na verdade a banda tem canções para todos os gostos, como: Dark of the Matinee (meio anos 80) ou Jacqueline que começa como uma balada e de repente explode em um hard rock fantástico ou Walk Way uma das mais famosas, com uma letra lindissima ou a já citada Ullysses, uma música que diz foda - se para todas as chatices do mundo atual, adoro essa. Pena que nessa apresentação eles não tocaram 40 do primeiro álbum, uma das minhas preferidas, mas gosto de todas mesmo, não tem uma ruim! Dificil dizer isso de alguma banda nos dias de hoje. Outra lamentação é não poder ter ido a uma das duas apresentações que fizeram aqui no RJ, na Fundição Progresso, já consideradas antológicas por muita gente e eles gostaram de tocar aqui, tanto que voltaram na segunda vez por livre e espontânea vontade. Tomara que bata saudades da carioca que Alex Kapranos teve um breve romance na sua passagem por aqui e essa excelente Banda volte a dar as caras e eu possa assistir ao Show in loco. Por enquanto, vou ficando com esse belíssimo e pulsante registro da apresentação que fizeram na 02 Arena em Londres. Nota 10.
58 - Segredos de um Funeral (Get Low/Aaron Schneider/2009)
Felix Bush (Robert Duvall) é um senhor que mora a 40 anos praticamente isolado da sociedade, um ermitão na verdade, que é visto pela cidade como uma lenda local, devido a várias histórias ruins que existem sobre a sua pessoa. Pressentindo que está chegando perto do fim da sua vida, resolve organizar seu próprio funeral, na verdade ele quer um evento diferente, uma Festa Fúnebre, e para tal contrata os serviços da funerária local, representadas por Frank Quinn (Bill Murray) e Buddy (Lucas Black). A funerária passa por dificuldades financeiras e na hora aceita o pedido inusitado. Durante a organização da festa, Felix em uma entrevista a uma rádio para promover o evento, convida a todos que tenham uma história sobre ele, divulga que irá rifar suas terras e promete contar o segredo que o levou a viver dessa maneira. Bom, talvez Segredos de um Funeral esteja para Robert Duvall assim como Gran Torino está para Clint Eastwood em termos de atuação. O veterano ator arrebenta (assim como Clint no seu filme) como um ermitão rabugento cheio de terríveis segredos, uma atuação para ser lembrada, apoiada por um excelente elenco, com destaque para Sissy Spacek que aparece em breves momentos, mostrando boa química com Duvall, algumas cenas ela representa só com o olhar. Toda vez que vejo Sissy, lembro de Terra de Ninguém de Terrence Malick e de como essa Senhora era linda, realmente o tempo é cruel e como em certo momento do filme Felix cita que mesmo você ficando inerte, o tempo passa...e não tem como fugir dele. Diálogos muito bem colocados, fotografia muito elegante, de dar gosto para quem possa assistir em alta definição, grandes atuações; o filme só peca um pouco no meio, quando fica lento mais do que deveria, mas nada que abale o resultado final dessa bela história de redenção e de como situações mal resolvidas podem amargurar uma vida inteira. Nota 08.
sexta-feira, 25 de março de 2011
57 - Coffy (Coffy/Jack Hill/1973)

56 - Caça as Bruxas (Season of the Witch/Dominic Sena/2010)
Behmen (Nicolas Cage) e Felson (Ron Pearlman) são dois cruzados desertores que ao voltarem para casa são escalados pelo soberano local para levarem uma menina, que acreditam ser um bruxa e responsável pela peste negra, a um longínquo monastério aonde sera julgada por monges. Acho que nem preciso falar o quanto é fraquinho esse Caça as Bruxas, material requentado com roteiro que deve ter umas 20 linhas e uso sem critério de CG. Nicolas Cage e Ron Pearlman mais canastras do que nunca, fazendo piadinhas na maioria das cenas, parecendo não levar o filme a sério em nenhum momento. O Diretor Dominic Sena, de 60 segundos e A Senha: Swordfish, consegue criar um clima de filme de terror, mas nenhuma cena chega a assustar. As cenas de batalha do começo, de maneira editada e a palheta de cores, lembram 300. A Bruxa (Claire Foy), não convence também, talvez por isso tenham feito aquela cena final em que descartam ela e apelam para um monstro feito de CG. Um puta desperdício de tempo e dinheiro, mas é o que Hollywood tem se acostumado a fazer em termos de diversão. Nota 03.
quinta-feira, 24 de março de 2011
55 - Perigo : Diabolik ! (Gevaar : Diabolik ! /Mario Bava/1968)

domingo, 20 de março de 2011
54 - L.A.P.A (Idem/Cavi Borge e Emílio Domingos/2008)
Documentário sobre a cena rap/hip-hop no Rio de Janeiro, se é que existe, baseada no bairro da Lapa no centro da cidade. O doc segue a vida de aspirantes a rappers, os principais deles: Funkero, Chapadão e Aori, todos frequentadores assíduos do bairro e das festas que rolam por lá. Durante a exibição, algumas cenas deles vão concatenando com depoimentos de rappers que ficaram famosos como Marcelo D2, B - Negão e Black Alien. Devo dizer que fiquei um tanto decepcionado ao final do filme, talvez por os personagens retratados serem tão inexpressivos, talvez o que mereça algum destaque seja o Funkero, o mais despachado deles ou por mostrar como esse tipo de música regrediu no Brasil, não em qualidade técnica, mas em criatividade, não passando de mero arremedo de rimas. Talvez por isso, Marcelo D2 tenha abandonado esse estilo, vendo que não tem muito mais o que tirar. Um dos depoimentos mais marcantes foi o do rapper Black Alien, se mostrando totalmente alienado a indústria, o cara faz música, mas não quer vender ! Vai saber o porque. Já fui um grande fã desses caras (Marcelo D2, B - Negão, Black Alien) na epóca do Planet Hemp, mas nesse doc é visivel que provavelmente hoje em dia eles nem se falem e talvez pelo o que se vê no filme, eles tenham sido o último fiapo de qualidade vindo desse tipo de música. Hoje é tudo "Tá Ligado!", expressão tão irritante quanto esse filme sem propósito. Nota 03.
53 - Alô, Alô, Terezinha ! (Idem/Nelson Hoineff/2008)

52 - Boca de Ouro (Idem/Nelson Pereira dos Santos/1962)

quinta-feira, 17 de março de 2011
51 - A Origem (Inception/Christopher Nolan/2010)

quarta-feira, 16 de março de 2011
50 - O Silêncio de Melinda (Speak/Jessica Sharzer/2004)
Bom, um amigo viciado em cinema como eu havia me indicado esse filme a algum tempo, mas por ser protagonizado por Kristen Stewart, a Bella Swan de Crepúsculo (a franquia mais tosca da história); fiquei duvidoso em relação a qualidade do longa, já que esse meu amigo tem um gosto meio duvidoso, tendo me indicado também A Metade Negra (postado no blog em Janeiro) que detestei. Nada como ter uma Bella surpresa, com perdão do trocadilho hehehe..., mas O Silêncio de Melinda é um excelente filme, bem acima das produções americanas com temas adolescentes. A história da menina que é descriminada, mal tratada e execrada pelos seus colegas de escola por ter chamado a polícia durante uma dessas festas de jovens americanos, sempre retrada em muitos filmes, é contada de maneira sensível e com grande atuação de Kristen Stewart no papel de Melinda. Além de sofrer o pão que o Diabo amassou na escola, Melinda ainda guarda um terrível segredo, que a levou a ligar para a polícia na tal festa. Certamente, esse foi o filme que credenciou Kristen para o papel de Bella naquela tosqueira dos Vampiros Purpurinados, mas parece que a menina tem tentado se desvencilhar desse papel, tanto que faz uma roqueira bebum e drogada no bom The Runaways, tomara que consiga e não fique estigmatizada como a menina dos vampiros. Em O Silêncio de Melinda, ela já demonstra afinidade com personagens depressivos, mas de uma maneira diferente, como se a alegria tivesse sido arrancada dela na festa e não tivesse mais como voltar. Nessa jornada de sofrimento, ela fica amiga de David Petrakis (Michael Angarano surpreendentemente bem, nem parece o ator de O Reino Proibido de 2008, outra porcaria) e o professor de Artes (Steve Zahn, mandado bem também) que a ajudam a voltar a viver, além de conviver com seus Pais que parecem não a entender muito bem (situação corriqueira na adolescência, hein?). Tudo bem que o filme usa de alguns clichês, como ela se dedicar as artes para exorcizar seus demônios (já visto em muitos filmes do tipo), mas clichês quando bem usados engrandecem a obra. Um filme que merece ser visto, indicarei para muitas pessoas, valeu pela dica Renato, dessa vez você acertou. Nota 08.
segunda-feira, 14 de março de 2011
49 - Demônio (Devil/John Erick Dowdle/2010)

48 - Assassinato a Preço Fixo (The Mechanic/Simon West/2011)

quinta-feira, 10 de março de 2011
47 - Lixo Extraordinário (Wasteland/Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley/2010)

quarta-feira, 9 de março de 2011
46 - O Besouro Verde (The Green Hornet/Michel Gondry/2011)

45 - Santuário (Sanctum/Alister Grierson/2011)

terça-feira, 8 de março de 2011
44 - Warriors, Os Selvagens da Noite (Warriors/Walter Hill/1979)

segunda-feira, 7 de março de 2011
43 - Ervas Daninhas (Les Herbes Folles/Alain Resnais/2009)

domingo, 6 de março de 2011
42 - Medo e Delírio (Fear and Loathing in Las Vegas/Terry Gilliam/1998)

41 - A Rede Social (The Social Network/David Fincher/2010)
Com o lançamento do Blu - Ray, resolvi assistir novamente um dos melhores filmes do ano. Comentar que A Rede Social é um filme que representa uma geração ou que demonstra a falta de tato social das pessoas atualmente, com certeza, é cair no lugar comum, pois o filme já foi visto por milhões de pessoas e essa afirmação é mais do que atestada. O que vale reafirmar é que A Rede Social é um puta filme, com excelente narrativa, grandes atuações e trilha sonora impecável. A atuação de Jesse Eisenberg como Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, é tão icônica que a comparo com a de Edward Norton em Clube da Luta. Quem manda muito bem também, é Justin Timberlake, por incrível que pareça, no papel do criador do Napster. Um filme digno do seu realizador, pena que tenha perdido o Oscar desse ano para um filme tão careta. Nota 10.
sábado, 5 de março de 2011
40 - Bruna Surfistinha (Idem/Marcus Baldini/2011)

quarta-feira, 2 de março de 2011
39 - Lemming, Instinto Animal (Lemming/Dominik Moll/2005)
